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26.3.14

Funcionários do Ministério das Relações Exteriores declaram greve geral, paralisando sistema diplomático de Israel

Greve é o culminar de sanções renovadas, protestando falha do Ministério das Finanças para resolver queixas dos diplomatas


Funcionários do ministério das Relações Exteriores em greve

Funcionários do Ministério das Relações Exteriores declararam uma greve geral neste domingo, após duas semanas de paralisações parciais. A greve está prevendo o fechamento das missões estrangeiras do país e a paralisação total do sistema diplomático israelense.

Pela primeira vez desde a criação do Estado de Israel, 103 missões israelenses no Exterior serão fechadas, assim como a sede do Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém. Ambas serão completamente fechadas, e por um período indefinido de tempo, para protestar contra as condições de trabalho dos diplomatas israelenses e a decisão do Ministério das Finanças de cortar seus salários durante as paralisações.

O Sindicato dos Trabalhadores do Ministério das Relações Exteriores informou a todos os empregados em Israel e no Exterior, por e-mail e mensagens, de que a greve geral começaria às 03:00 h deste domingo e instruiu-os a deixar seus locais de trabalho imediatamente.

"A Sede do Ministério das Relações Exteriores será fechada para todas as atividades. Todos os trabalhadores, em todas as posições, são ordenados a ficar longe do escritório", disse o comitê num comunicado a todos os trabalhadores. "Missões israelenses no Exterior serão fechadas, a partir de segunda-feira 24 de março. Todos os trabalhadores, em todas as posições, estão ordenados a ficar longe das missões".

Fontes do Ministério das Relações Exteriores disseram que o encerramento das missões no Exterior seria total e que os agentes de segurança haviam sido instruídos a impedir a entrada a todos, incluindo funcionários do Ministério da Defesa, o IDF, Mossad, Shin Bet - Serviço de Segurança e outros ministérios do governo.

A sede em Jerusalém será bloqueada ao longo da greve e a entrada será negada ao ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, ao vice-chanceler Ze'ev Elkin e ao Diretor-Geral Nissim Ben-Sheetrit.

O comitê da greve vai lidar com os pedidos de cidadãos israelenses, ou empresas privadas, durante o período da greve, mas apenas nos casos em que haja perigo de vida. O comitê pode ser contatado em unionmfa@israel.org

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi forçado, na semana passada, a cancelar 
uma visita "histórica" (?) para a América Latina prevista para abril, depois que seu bureau encontrou muitas dificuldades em fazer os arranjos necessários devido às sanções dos diplomatas, que incluem uma recusa global de ajudar a organizar viagens ao Exterior para qualquer ministro.

Os diplomatas também se recusaram a lidar com a visita do primeiro-ministro britânico David Cameron, na semana passada (embora ele veio de qualquer maneira), e agora estão se recusando a cooperar sobre os preparativos para a visita do Papa a Israel, em maio. Uma delegação do Vaticano, que deveria ter visitado Israel para trabalhar nos arranjos, cancelou sua viagem, e agora é incerto se a visita do Papa acontecerá.

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