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13.10.10

DIREITOS HUMANOS EM MÃOS ERRADAS

GIORA BECHER

As entidades pró-Hamas, inclusive no Brasil, continuam organizando mais flotilhas políticas de provocação para a região da Faixa de Gaza.

O Conselho de Direitos Humanos (CDH) é uma entidade controlada, lamentavelmente, por uma maioria anti-Israel, incluindo regimes que violam os direitos humanos com frequência.

Desde a sua criação, negocia com Israel de forma obsessiva e desproporcional; até hoje, deliberou 33 resoluções anti-Israel.

Porém, ainda não foi discutida uma única resolução quanto a países que violam os direitos humanos, apesar dos relatos na arena internacional. É importante ressaltar que um ponto permanente da agenda do CDH é dedicado a Israel em cada sessão única regular.

As resoluções do Conselho, no contexto israelense, são motivadas politicamente e têm como objetivo denegrir Israel e isolá-lo na arena internacional.

Neste assunto, é preciso considerar a resolução apressada e lamentável que foi ap rovada pelo CDH, em Genebra, em junho, estabelecendo uma "missão de averiguação" para investigar os eventos relacionados à flotilha de Gaza, e o relatório que foi posteriormente publicado por esta "missão", que não tem qualquer relação com a preocupação real dos direitos humanos.

De fato, a maioria dos países democráticos vinculados ao CDH, que considera os direitos humanos um valor precioso, não apoiaram a resolução de estabelecer a "missão de averiguação".

Israel rejeita o relatório publicado pelo CDH sobre a flotilha. Como país democrático, investigou e ainda investiga os eventos relacionados. Além disso, estamos cooperando com um painel convocado pelo secretário-geral das Nações Unidas em Nova York, que também investiga o assunto.

Em eventos deste tipo é apropriad o, correto e habitual permitir que os países envolvidos completem a sua própria investigação antes de tomar medidas precipitadas e sem precedentes. A equipe nomeada pelo secretário-geral da ONU também aceita esse princípio e aguarda a conclusão dos inquéritos em Israel e na Turquia antes de começar seu trabalho.

Por todas essas razões, Israel decidiu não cooperar com a "missão de averiguação" nomeada pelo CDH em Genebra. Israel informou os membros do CDH de sua decisão e sugeriu que essa missão esperasse a conclusão dos vários processos de investigação que estão atualmente em curso.

A comissão optou por ignorar a sugestão e publicou seu relatório parcial, com base no depoimento de apenas uma das partes.

Não há conflito entre Israel e os moradores de Gaza, mas, sim, com o reg ime ilegal e terrorista do Hamas, que tomou à força o controle da Autoridade Palestina na região e a transformou em base de operações terroristas contra nossos civis.

Ao longo dos últimos anos, milhares de mísseis foram disparados contra a população civil israelense e muitos atentados terroristas estão ocorrendo a partir de Gaza.

Assim, de acordo com seu inalienável direito de defender seus cidadãos, Israel foi forçado a adotar política de bloqueio marítimo quanto à Faixa de Gaza, a fim de evitar o contrabando de armas e instrumentos de apoio ao terrorismo do Hamas contra cidades israelenses.

As entidades pró-Hamas continuam organizando mais flotilhas políticas de provocação para a Faixa de Gaza.

Mesmo aqui no Brasil há tentativa de organizar um grupo para participar dessa iniciativa com finalidade de propaganda.

Israel apela aos organizadores dessas flotilhas para que suspendam imediatamente os preparativos para sua partida e esclarece que existem canais legais estabelecidos para a transferência de ajuda humanitária a Gaza.

O CDH teria alcançado melhor resultado se dedicasse sua atenção para o fato de que, durante mais de quatro anos, o soldado israelense Gilad Shalit foi capturado e detido em Gaza, sendo-lhe negada qualquer visita da Cruz Vermelha Internacional e desprovido de qualquer forma de direito humano.

GIORA BECHER, 60, é o embaixador de Israel no Brasil.

29.8.10

Shaná Tová, pelo Embaixador Becher


Caros Amigos,

Shalom.

Rosh Hashaná, o ano novo judaico, traz sempre a esperança de um novo e melhor recomeço, com muitas realizações, prosperidade e felicidade, tanto pessoal quanto nacional.

Este ano, em poucos dias, quase junto com a nossa celebração do Ano Novo, uma nova rodada de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestina terá início. Sempre acreditamos que a única maneira de alcançar a paz real, com segurança para o Estado de Israel, é por meio de negociação direta, sem quaisquer tipos de condições prévias.

Temos também a certeza de que este processo de paz que estamos prestes a reiniciar não será fácil e que enfrentaremos problemas, dificuldades e crises ao longo da estrada. Mas, mesmo sabendo que este processo é complicado e, às vezes, até doloroso, ainda assim vale a pena, pois todos nós temos esperança que no final desse processo veremos a verdadeira paz em nossa região: Paz com segurança. Paz com respeito mútuo e dignidade.

A paz que irá permitir que o povo de Israel dedique toda sua energia em continuar a construir nosso amado estado com prosperidade nos domínios do crescimento econômico, desenvolvimento social, educação, ciência, cultura, agricultura, etc.

Já mostramos ao mundo como um país pequeno como Israel pode estar na vanguarda de conquistas científicas, médicas e tecnológicas, junto a outros países mais avançados no cenário mundial. Estamos empenhados em continuar a fazê-lo.

Se todos os nossos esforços e sacrifícios não trouxerem a paz que todos em Israel desejam, saberemos que fizemos tudo que estava ao nosso alcance para consegui-la, mas não encontramos o parceiro necessário para isso.

Neste momento importante, esperamos que nossos irmãos e irmãs da comunidade judaica do Brasil mantenham-se firmes conosco. Que nos empreste o seu apoio e amor em tempos de grandes conquistas, assim como em tempos de crise.

Nós, em Israel, prometemos, com a proximidade do Ano Novo, continuar o nosso profundo compromisso com o povo judeu em todo o mundo e estar sempre, incondicionalmente, com vocês e para vocês.  

Desejo finalizar almejando que no novo ano as relações entre Brasil e Israel sejam ampliadas e fortalecidas, para o bem estar de ambos os povos.

Shana Tová

Feliz Ano Novo

GIORA BECHER
Embaixador de Israel no Brasil
 

2.6.10

"Reação foi de autodefesa", diz Embaixador Becher

Ataque a tropas israelenses foi premeditado; militantes incitaram a multidão embarcada gritando "intifada"


OS ORGANIZADORES ESTAVAM CIENTES DE QUE SUAS AÇÕES ERAM ILEGAIS. A AÇÃO DE ISRAEL ESTÁ FUNDADA NA LEI INTERNACIONAL


GIORA BECHER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Durante a madrugada de 31 de maio, soldados da marinha israelense embarcaram em uma frota de seis navios que tentavam violar o bloqueio marítimo em Gaza. Militantes a bordo do Marmara Mavi atacaram os soldados com armamentos como pistolas, facas e paus, ferindo-os e deixando dois soldados em estado grave e três em estado moderado.
Os navios que reagiram de forma pacífica à operação foram escoltados ilesos, como acontecera anteriormente com navios que tentaram violar o bloqueio marítimo.
O ataque contra os soldados israelenses foi premeditado. As armas utilizadas foram preparadas com antecedência. Huwaida Arraf, um dos organizadores da flotilha, afirmou com antecedência ao evento: "Os israelenses vão ter que usar a força para nos parar".
Bulent Yildirim, o líder do IHH (Fundo de Ajuda Humanitária) e um dos principais organizadores da frot a, disse pouco antes do embarque: "Vamos resistir, e a resistência irá vencer".
Os militantes incitaram a multidão embarcada gritando "intifada!", relembrando a revolta dos palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza em protesto à ocupação israelense entre 1987-1993 e novamente no ano 2000.
É preciso ressaltar que o grupo organizador das embarcações tem orientação antiocidental e radical. Juntamente com as suas legítimas atividades humanitárias, apoia redes islâmicas radicais como o Hamas e elementos da jihad global, como a Al Qaeda.
A ação de Israel contra a frota está fundada na lei marítima internacional. O Hamas, que controla Gaza, já lançou mais de 10 mil foguetes contra civis israelenses e atualmente está envolvido no contrabando de armas e suprimentos militares na região, por terra e mar, a fim de fortalecer suas posições e continuar seus ataques contra Israel.
Sob a lei, Israel tem o direito de proteger a vida dos seus civis de ataques do Hamas e tem tomado medidas para se defender, incluindo o bloqueio marítimo para travar o rearmamento do Hamas.

ALVO

Os organizadores da frota deixaram claro que seu alvo principal era o bloqueio marítimo. Greta Berlin, porta-voz da frota, disse à agência de notícias AFT, em 27 de maio, que "esta missão não é sobre a entrega de suprimentos humanitários, mas [sobre] quebrar o cerco de Israel".
A frota recusou repetidas ofertas de Israel para que os suprimentos fossem entregues no porto de Ashdod e transferidos por passagens terrestres existentes, em conformidade com os procedimentos estabelecidos.
Se, por um lado, os organizadores afirmam ter preocupação humanitária com os moradores de Gaza, por outro eles não têm preocupações semelhantes com o destino do soldado israelense sequestrado Gilad Shalit e se recusaram a fazer uma chamada pública para permitir que ele fosse visitado pela Cruz Vermelha em Gaza.
Os organizadores estavam cientes de que suas ações eram ilegais. Sob o direito internacional, quando um bloqueio marítimo está em vigor, nenhuma embarcação pode ingressar na área bloqueada. Em conformidade com as obrigações de Israel sob esta lei, os navios foram avisados várias vezes sobre o bloqueio marítimo ao longo da costa de Gaza.
Ao ficar claro que a frota tinha a intenção de violar o bloqueio, os soldados israelenses, que não empunhavam armas, embarcaram nos navios e os redirecionaram para Ashdod.
Foram recebidos de forma violenta nas embarcações onde dois israelenses foram baleados, um esfaqueado e outros atacados com tacos, facas, machados e objetos pesados. Os soldados israelenses corriam perigo de vida e agiram em autodefesa.
Em Ashdod, a carga da frota e os itens de ajuda humanitária serão transferidos por terra para a faixa de Gaza. Os membros da frota que necessitam de assistência estão em instalações médicas israelenses.
O restante do grupo será submetido a procedimentos de imigração aplicáveis em casos de tentativas de entrada ilegal.

GIORA BECHER, 60, é embaixador de Israel no Brasil

2.5.10

Saudação do Embaixador de Israel, Sr. Giora Becher


Hoje (26.04), nós estamos celebrando com grande orgulho e satisfação o sexagésimo segundo aniversário do Estado de Israel. Esta celebração está ocorrendo em Israel, em cerca de uma centena de embaixadas e consulados ao redor do mundo e pelos nossos irmãos e irmãs nas comunidades judaicas em conjunto com muitos que nos apóiam in todos os países do nosso globo.

Temos muito que celebrar – Em 1948, uma nação recém nascida, inicia com seiscentos mil habitantes saídos de uma guerra devastadora, que nos custou um por cento da nossa população e, somos hoje, mais de sete e meio milhões de cidadãos vivendo em uma sociedade moderna, com alto nível de educação e padrão de vida. Nós alcançamos o mais alto nível de reconhecimento mundial nas áreas de medicina, agricultura, pesquisa química e biológica, economia e muito mais, incluindo sete prêmios Nobel.  Israel moderno e vibrante é cheio de atividades culturais, como teatro hebraico, dança moderna, música clássica e popular e muito mais.

 O que ainda não conseguimos é a paz com todos os países do Oriente Médio, mas nunca desistimos e nunca desistiremos dos nossos sonhos de viver em paz com todos os nossos vizinhos. Esperamos que no nosso próximo aniversário da Independência, finalmente, teremos alcançado a paz com o resto dos outros países de nossa região, incluindo nosso vizinho mais imediato, o povo palestino. Paz é a nossa meta e deve ser a meta de todas as pessoas e países do Oriente Médio.

 No ano passado, presenciamos um importante progresso nas relações bilaterais entre Israel e Brasil. Visitas importantes foram realizadas, incluindo a visita do presidente Peres ao Brasil e da histórica primeira visita de um presidente brasileiro a Israel. Durante estas visitas, reforçamos as nossas relações em todos os campos – político, comercial e industrial, cientifica, cooperação na defesa, educacional, laços culturais e muito mais. Durante o encontro entre o Primeiro-Ministro Netanyahu e o Presidente Lula, os dois líderes concordaram em estabelecer uma comissão conjunta de ministros dos dois países, encabeçada por eles, visando encontrar, uma vez por ano, para definir programas de cooperação entre o Brasil e Israel.  Há esperança de que o primeiro encontro se dê antes do final deste ano.

 No início deste mês, o acordo de livre comércio entre Israel e Mercosul entrou em vigor e os governos, como o setor privado nos dois países, possuem uma alta expectativa em presenciar um significante aumento do volume de comércio em função deste acordo. Notamos também, no ano passado, um crescimento no intercâmbio de turistas nos dois países. Este fenômeno é devido também ao fato da companhia aérea israelense El-Al ter iniciado em maio do ano passado a operar vôos diretos entre Tel Aviv e São Paulo.  Em poucos dias reabriremos oficialmente o Consulado-Geral em São Paulo e no Rio de Janeiro já há um  consulado honorário  atuante.
 Nós estamos todos muito otimistas que nos anos que virão atingiremos um novo ápice em nossas relações bilaterais para o aperfeiçoamento dos dois povos: brasileiros e israelenses.

Shalom – Paz para todos


Giora Becher

Embaixador de Israel no Brasil