Translate 4 Your Language

Mostrando postagens com marcador Rabi Yehuda Berg. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rabi Yehuda Berg. Mostrar todas as postagens

25.5.12

A ARTE DE COMPARTILHAR

Os kabalistas ensinam que para nos conectarmos com a Luz do Criador precisamos ser como o Criador. Semelhante atrai semelhante. Como o Criador dá amor e compartilha incondicionalmente, tornar-se um ser de amor e de compartilhar é uma ferramenta para nos conectarmos com Ele.

Mas o que significa exatamente tornar-se um ser de amor e de compartilhar?

Muitas pessoas acham que um simples ato de dar é suficiente, mas este não é o caso. Compartilhar espiritualmente significa que abrimos mão de alguma coisa. É daí que vem a expressão “Compartilhe até doer”. Compartilhar também envolve se importar tão profundamente com o outro, que não achamos que merecemos nada em troca.

Em outras palavras, para realmente compartilhar como a Luz, tem que ser incondicionalmente, sem qualquer interesse próprio.

Gostaria de compartilhar com vocês a história de Rav Aharon de Carlin, que, um dia, sentiu o aroma do Jardim do Éden ao passar por uma casa. O aroma era tão forte, que ele sentiu que devia entrar na casa e encontrar de onde vinha aquele perfume incrível. Seu olfato o conduziu diretamente a um quarto, onde viu uma roupa de palhaço. Ele perguntou ao dono da casa sobre a roupa e o homem lhe contou a seguinte história:

“Muitas vezes, eu tento arrecadar dinheiro para os necessitados. Uma pessoa pobre pode vir até mim e eu vou sair pela cidade tentando juntar o que conseguir para ela. Certa noite, um homem veio pedir por dinheiro, e como de costume fui buscá-lo; mas por algum motivo, nessa noite em particular, ninguém queria me dar nem um centavo! Depois que voltei para casa, outra pessoa veio e implorou para que eu saísse e pedisse dinheiro para ela também; então voltei para a rua e novamente fracassei. Mais tarde ainda, outra pessoa veio pedir ajuda, e pelo menos dessa vez, consegui obter a quantia que o homem havia pedido. Dei o dinheiro a ele e desabei na cama, exausto e pronto para dormir.

“De repente, escutei uma batida na porta. Era um homem extremamente pobre. Eu queria ajudá-lo, mas estava tão cansado, e já tinha pedido dinheiro para todas as pessoas que conhecia. Ele implorou, até que finalmente tive uma ideia. Havia um homem rico na cidade que odiava fazer caridade, mas talvez a Luz o fizesse dar alguma coisa ao menos desta vez.

“Fui procurar o homem rico e o encontrei em uma taberna, bêbado. Quando lhe contei o que estava acontecendo, ele me lembrou que nunca fazia caridade. Mas então disse: ‘Como agora estou de bom humor, se você fizer uma coisa por mim, vou fazer uma exceção só desta vez. Tudo o que quero é que você vista esta roupa de palhaço e ande pela cidade! ’ O homem rico gargalhou alto, porque achou que ninguém faria uma coisa dessas, pois seria motivo de chacotas e risos .

“Mas pensei comigo mesmo: ‘Se eu não fizer isso, haverá um homem pobre que ficará sem nada’. Então peguei a roupa de palhaço e a vesti. Claro, riram de mim, cuspiram na minha cara e fui ridicularizado. Mas graças a Deus consegui o dinheiro para o homem que estava necessitado”.

Ao escutar essa história, Rav Aharon disse ao dono da casa: “Se você for enterrado com essa roupa de palhaço, sua alma vai direto para o Céu”.

O ensinamento aqui é que a bênção não chegou para o homem somente porque ele compartilhou. Foi a distância que ele se dispôs a percorrer para compartilhar! Ele foi muito além da sua zona de conforto, porque se importava profundamente –com um completo estranho.

Tente compartilhar até doer esta semana. Não temos que chegar ao nível do homem da história, ao ponto de cuspirem e rirem de nós, mas devemos ao menos querer alcançar esse nível.

O desejo intenso de compartilhar é o que realmente nos conecta com a Luz.

Tudo de bom,
Yehuda

NADA É NOSSO

O fundador do Kabbalah Centre, Rav Ashlag, explica em sua introdução às Dez Emanações Luminosas: “Nada nesse mundo é realmente nosso. Mesmo que trabalhemos por alguma coisa, na verdade, o que recebemos como resultado não constitui uma posse... Deveríamos ver tudo neste mundo como se tivesse vindo do céu”.

Trata-se de um conceito poderoso, concorda? Nada do que recebemos neste mundo, nada com que nascemos, aliás, nos pertence. Somos meros recebedores de tudo com o que somos abençoados, e é nossa tarefa mudar, passando de copo a canudo – compartilhando todas essas bênçãos – nosso dinheiro, tempo, amor, amizade, talento – da melhor forma possível.
Quando começamos a acreditar que somos a fonte das bênçãos que existem em nossas vidas e que merecemos ou criamos tudo o que temos sozinhos, na essência, estamos dizendo que não precisamos do Criador. E com essa consciência, nos desconectamos da Luz. A Luz só entra onde existe um verdadeiro desejo por ela.

Como alunos de Kabbalah, logo aprendemos em nossos estudos que a forma de receber mais Luz é compartilhar a Luz que temos. Viver essa sabedoria de verdade significa que começamos a nos encarar como administradores das nossas bênçãos em vez de proprietários. Então, podemos nos tornar um canal para a Luz do Criador!

Trata-se de uma transformação bastante dramática em nossa consciência e não é fácil realizá-la; mas os resultados do esforço valem a pena.

Nunca somos os proprietários, mas simplesmente os administradores.

Tudo de bom,
Yehuda

Batalha em Mente

As maiores batalhas da história da humanidade são travadas na mente. As forças negativas têm como alvo nossas mentes, pois é onde somos mais vulneráveis. São nossos pensamentos que nos motivam a chegar ao posto de comando. Se perdermos o controle do posto de comando, perderemos a guerra.

Quando aprendemos a distinguir quais pensamentos vêm da Luz e quais têm origem na escuridão, podemos recuperar o controle sobre nossas vidas.

P.S. Aqui vai uma dica para saber distinguir os pensamentos que vêm da Luz dos provenientes da escuridão.Qualquer pensamento alto, absolutamente claro, nos instigando a reagir a uma situação, certamente toca a música do caos. Um pensamento quase inaudível, uma vozinha bem fraca emanando dos recessos de nossa mente subconsciente é a canção da Luz.

ALEGRIA DURADOURA

O que torna uma pessoa feliz?

A maioria de nós acha que aqueles que conseguem obter o que querem da vida são felizes – e a partir dessa crença, concluímos que as pessoas com poder, dinheiro ou influência devem viver uma vida maravilhosa! No entanto, se olharmos mais de perto, poderemos constatar que geralmente as pessoas mais ricas podem estar perdidas, amarguradas e insatisfeitas.

Esta é uma indicação de como nossa perspectiva sobre a felicidade é realmente superficial. Só porque uma pessoa possui muitos bens físicos, isso não significa que ela tenha felicidade permanente.

Se você pensar sobre isso, torna-se claro que quase todos os prazeres neste mundo físico são temporários.

Enquanto dinheiro pode nos comprar uma casa, é o amor que uma família compartilha que transforma essa casa em lar. É compartilhar nosso tempo e nosso carinho, e não nosso dinheiro, que cria amizades duradouras ao invés de amizades superficiais. Por que isso? Porque quando compartilhamos e colocamos nossa energia em algo, nos comportamos como a Luz, e dessa forma podemos nos conectar com a Luz. Existe uma lei espiritual que explica que a Luz só pode entrar aonde existe similaridade de forma. Nenhuma roupa de grife pode despertar em nós o senso de autoestima – que podemos atingir ao estarmos presentes para alguém que precise de nós.

Comece a mudar o foco do seu desejo das coisas que tenham natureza física para coisas de natureza espiritual.

O mundo físico sempre fornecerá plenitude de curta duração; mas é quando agimos mais como o Criador que encontramos a felicidade duradoura que realmente desejamos.

Tudo de bom,
Yehuda

CRIANDO AMIZADES VERDADEIRAS

Existe uma história famosa sobre um aluno que perguntou a um grande kabalista se ele poderia ensinar todos os ensinamentos da Bíblia enquanto permanecia sobre um pé só. Ele respondeu que certamente poderia fazê-lo, e então disse as seguintes palavras: “Ama teu próximo como a ti mesmo. O resto é comentário”.

O amor não acontece de forma fácil – nem mesmo entre amigos ou dentro de uma família unida. Se nossos irmãos e irmãs ou nossos pais não fossem nossos familiares, será que ainda assim os amaríamos? Muitas pessoas, se fossem responderde forma honesta, teriam que dizer “não”.

Não existe dúvida: amar é um trabalho árduo, especialmente amar aqueles mais próximos de nós.

Lembro-me de uma pessoa que uma vez comentou com meu pai, o Rav, que as pessoas têm sorte se no curso de uma vida inteira conseguirem ter cinco amigos verdadeiros a quem amem de verdade. O Rav respondeu: “Não, você está errado. As pessoas têm sorte se conseguirem ter pelo menos um amigo verdadeiro”.

Um amigo verdadeiro que amemos de verdade é mais do que alguém que vai conosco ao cinema ou a um jogo de futebol. É uma proximidade que está além de apenas se sentir confortável com aquela pessoa. É alguém com quem sempre nos mantemos conectados.

A amizade afetuosa é muito rara, mas também é algo que devemos lutar para conseguir obter. Não por ser divertida ou interessante, mas porque amizade verdadeira é uma necessidade básica. Precisamos atingir um nível de proximidade com os outros onde removamos os espaços; onde o“você” e o“eu” deixem de ser dois e comecem a se fundir em um ente chamado “nós”.

Tente remover a separação entre você e aqueles que se encontram próximos. Ame-os como você gostaria que eles o amassem!Isso terá um significado diferente para cada um de nós. Talvez seja arranjar mais tempo para passar com aqueles que amamos ou talvez seja relevar os defeitos de um amigo ou familiar para enxergar sua bondade interior. Qualquer que seja o caso, isso significará compartilhar com eles, mesmo quando for desconfortável e, amá-los sem quaisquer condições ou interesses.

O verdadeiro teste de amizade não é o quanto você ama uma pessoa quando ela dá o seu melhor, mas o quanto você ama uma pessoa quando ela mostra o seu pior lado.

Você pode ter reparado que recentemente twittei que a amizade é tão importante para mim quanto a espiritualidade.

Mas a verdade é: Amizade é espiritualidade.

Tudo de bom,
Yehuda 

SEJA GRATO

Em 1970, em uma das minhas canções prediletas, Janis Joplin escreveu de forma poética: “Don’t it always seem to go that you don’t know what you’ve got till it’s gone?”, em português: “Não parece que sempre se vai, aquilo que você não sabe que tem, até que já tenha ido?”

E ela está certa. É triste perceber que, às vezes, somente quando as pessoas saem de nossas vidas é que as enxergamos como realmente eram e o que tinham para nos oferecer. Isso é verdadeiro não só para pessoas, como também para muitas outras coisas.

Quantos de nós rezamos para ter saúde apenas quando ela está prejudicada ou para ter sustento financeiro somente quando há pouco dinheiro em nossas contas bancárias? Muitas vezes, acontece de começarmos a apreciar as coisas ou pessoas que temos em nossas vidas, somente quando as estamos perdendo.

Apreciação pode ser uma ferramenta poderosa para manter tanto nossas bênçãos, quanto uma forte conexão com a Luz.

Houve um tempo em que havia muitos tzadikim (pessoas justas) no mundo, mas poucos lhes davam atenção. Quando o grande kabalista do século XVI, Rav Isaac Luria (o Ari) era vivo, nem todas as pessoas da cidade de Safed iam ouvi-lo falar. Mas, quando ele deixou este mundo, todos pensaram: “Ele viveu bem aqui, entre nós, na nossa cidade, e nem mesmo aproveitamos a oportunidade de nos conectarmos com ele!”. Assim como o Ari, o mestre do meu pai, Rav Brandwein e seu mestre, Rav Ashlag, não tinham muitos discípulos. Hoje, graças ao trabalho dos meus pais, Rav e Karen Berg, de tornar esse conhecimento disponível para as massas, esses mesmos mestres têm muito mais alunos agora do que tinham quando estavam vivos! Muitas pessoas daquela geração disseram que se tivessem ao menos se dado conta de como esses mestres eram grandes quando vivos, elas teriam estudado com eles.

Quando apreciamos, podemos vivenciar a bênção. Quanto mais somos gratos por algo, maior é o nosso potencial de nos sentirmos plenos com aquilo. Plenitude é apreciação verdadeira e profunda.

Os kabalistas têm uma oração chamada Modeh Ani, que recitamos toda manhã, assim que abrimos nossos olhos. Traduzindo, as palavras modeh ani significam: “Eu agradeço.” Devemos procurar despertar apreciação por todo o ar que respiramos, por estarmos aqui para viver, amar e aprender por mais um dia.

Seja grato.

É muito mais fácil nos concentrarmos no que não temos, do que sermos gratos por todas as bênçãos que possuímos. Nesta semana, existe uma energia disponível no cosmo que nos permitirá ir contra a nossa natureza e escolher enxergar as bênçãos, para que possamos permanecer conectados com tudo o que há de bom em nossas vidas.

Tudo de bom,
Yehuda

TESOURO ENTERRADO

Existe uma história sobre um homem pobre chamado José que vivia há muito tempo atrás em Jerusalém. Ele precisava desesperadamente encontrar trabalho para sustentar sua família. Uma noite, José teve um sonho sobre um tesouro enterrado debaixo do palácio na cidade de Vilna, na Lituânia. Embora Vilna fosse situadaao norte da Europa, a milhares de milhas de Jerusalém, José resolveu ir até lá para encontrar o tesouro.

A viagem levou quatromeses. Quando José chegou ao palácio, foi imediatamente confrontado pelos guardas do rei. José ficou tentado a mentir sobre o motivo de sua longa viagem, mas decidiu que dizer a verdade era o melhor caminho, já que não havia feito nada de errado.

Assim, José contou seu sonho ao capitão. Ao ouvir José, o capitão começou a rir. “Se eu desse ouvidos a todos os meus sonhos, estaria em Jerusalém nesse instante. Sabe, essa noite mesmo eu tive um sonho sobre um homem que possui um tesouro enterrado em baixo de sua casa!” Pela descrição que o capitão fez da casa, José se deu conta de que ele era o homem e que o tesouro estava em baixo da sua própria casa.

Nesse momento, José entendeu o motivo real da sua viagem: aprender aonde se encontrava o tesouro no final das contas.

O ensinamento nessa conhecida história é que o tesouro que procuramos está bem ali, no nosso próprio quintal. Mas para mim, existe um ensinamento ainda mais profundo no entendimento de que “ir para uma conexão” nunca é o objetivo final, mas sim o meio para alcançar um objetivo final. Não teremos completado o trabalho só por ter feito a viagem. É o que acontece depois que constitui a chave. Como José na história, precisamos retornar para as nossas vidas, para as nossas casas, e realizar ações com a Luz que recebemos.

Não se trata apenas de se conectar com a Luz, mas sim o que fazemos com ela que permitirá que encontremos os tesouros infinitos que todos nós estamos designados a receber.

Tudo de bom,
Yehuda

Não convencionais

A missão de encontrar e perder nosso ego nos empurrará em direção à grandeza. É um dos riscos mais ousados que podemos tomar. É isso que nos tira de nossa zona de conforto para que possamos realmente fazer uma diferença no mundo. Quando ultrapassamos nosso ego – especialmente nosso medo de desaprovação – temos condições de ver soluções verdadeiras, porque repentinamente nos abrimos para enxergar o que desconhecemos. Isso nos dá o poder de fazer perguntas e de não aceitar as coisas como elas parecem.

É claro que pode ser humilhante assumir uma posição e nem todos concordarem com nossa visão. Mas a humilhação é na verdade um dos caminhos mais curtos para atingirmos o ego. O desejo de ser elogiado e reconhecido é um cartaz sinalizando que o ego está firme e forte. Mas se um número suficiente de pessoas começar a ver plenamente o próprio ego em ação e dissolvê-lo, podemos atingir uma massa critica, e o mundo poderá mudar.

Vamos todos cavar mais fundo para encontrar respostas “não convencionais” que podem nos levar a um futuro mais luminoso.

Espiritualidade é compromisso

Às vezes a coisa mais proativa que podemos fazer em um conflito é sair dele. Todos nós passamos por aquelas situações onde as coisas vão esquentando muito e a outra pessoa já perdeu ou está a ponto de perder o controle. Pode ser muito destrutivo alimentar esse fogo. Muitas vezes é útil dar um tempo, deixar a pessoa se acalmar e voltar depois que ela recuperar a perspectiva das coisas.

Contudo, tenha claro em sua mente: espiritualidade é compromisso. Muito embora tenhamos nos retirado da situação, não queremos tirar essa pessoa de nossa mente ou de nosso coração. Ainda que ela tenha algumas questões com as quais precise trabalhar, essa pessoa está em nosso filme e, portanto, há um motivo – e uma oportunidade de fazermos uma correção.

NADA É POR ACASO

Os kabalistas ensinam que nada é por acaso. Podemos não enxergar isso por causa da nossa perspectiva limitada, mas podem ter certeza: para tudo existe uma razão.

Recentemente estive em Honduras e me encontrei com três pessoas: o ex-presidente de Honduras - Manuel Zelaya, o Presidente atual de Honduras - Porfirio Lobo e o General Romeo Vasquez Velasquez. Foi interessante estar na mesma sala com três homens que claramente partilham um pedaço do destino daquele país.

Lembrei que existe uma história sobre o grande Rabi Israel ben Eliezer, também conhecido como o Baal ShemTov. Um aluno do Baal ShemTov foi até ele e disse: “A vida é tão fortuita! Não existe justiça verdadeira no mundo!” O Baal ShemTov pediu ao seu aluno que fosse até o parque; lá ele veria o oposto disso, que a vida certamente não é casual.
O aluno fez que foi sugerido pelo seu mestre, e no parque viu um homem chegar com uma sacola grande de dinheiro. Distraído por alguma coisa que acontecia mais adiante, o homem colocou sua sacola de dinheiro perto de uma árvore e foi ver o que estava acontecendo. Nesse intervalo, uma segunda pessoa apareceu, achou a sacola, olhou o que ela continha e levou a fortuna! Pouco depois, um terceiro homem chegou ao parque e decidiu sentar-se perto da árvore para descansar. Quando o primeiro homem retornou, viu que a sacola com o dinheiro tinha sido levada, e que havia sido roubada pelo homem que ali estava sentado, começou a espancá-lo!

Retornando ao Baal ShemTov, o aluno exclamou: “A vida é casual! Vi um homem perder todo o seu dinheiro. Vi um segundo homem ganhar uma imensa fortuna sem motivo. E vi um terceiro homem apanhar sem motivo”.
O Baal ShemTov explicou: “Você não possuía toda asinformações. Há muito tempo, o primeiro homem que você viu roubou do segundo homem. Foi por isso que agora ele teve que perder sua fortuna para ele. O terceiro homem foi o juiz do julgamento dos dois primeiros e,de forma ilegal, aceitou um suborno para que o primeiro homem pudesse manter o que havia roubado”.

Os homens no parque partilhavam uma história sobre dinheiro; os homens que encontrei em Honduras partilhavam uma história sobre poder.

Cada situação na vida é uma história compartilhada do destino se desenrolando. Esse é um ensinamento importante de lembrar: mesmo que as coisas aparentem ser triviais ou sem significado, existe sempre uma dança cósmica acontecendo. Isso torna cada circunstância importante, relevante e verídica. É nosso trabalho desvendar o mistério e reforçar nosso propósito. Para mim, sinto que estive em Honduras para poder compartilhar essa experiência com vocês!

…Nada é por acaso.

Tudo de bom,
Yehuda

Fórmula para a paz

Soluções para a paz nunca são politicas, filosóficas ou militares. E utilizar violência é apenas lutar contra a escuridão empregando mais escuridão. As soluções precisam estar fundamentadas na Luz espiritual e na alma humana.

Conflito e guerra entre nações começam com atrito entre indivíduos. Uma nação em guerra é simplesmente o efeito da escuridão espiritual que nasce com a animosidade e intolerância entre indivíduos que constituem essa nação. Enquanto irmãos ou amigos encontrarem motivos para entrar em conflito uns com os outros, as nações criarão motivos para justificar batalhas sangrentas.


Nos fizeram cair no engodo de acreditar que nossa forma de agir com os demais não causa impacto no mundo em geral. Errado. A interação de duas pessoas contribui para a situação mundial, e cada uma das interações entre indivíduos transforma total e completamente o mundo.


Quando um número suficiente de pessoas fizer o esforço para encontrar o bem nos outros, as nações descobrirão repentina e milagrosamente formas de alcançar uma harmonia duradoura.
Essa é a fórmula há tanto tempo oculta para se alcançar a paz mundial. Começa conosco. A paz floresce quando estendemos incondicionalmente tolerância aos nossos vizinhos.


Esteja consciente e tenha plena convicção de que nossos esforços estão mudando o mundo inteiro nesse exato momento.

Bem Mais do Que Se Pode Ver

O desejo do Criador de compartilhar a Luz conosco é ainda maior do que o nosso desejo de recebê-la. Fomos projetados para ter tudo. E ainda assim criamos barreiras para essa Luz através do nosso ego, inveja, julgamentos, raiva, insegurança, que minam nossa conexão com a Luz.

Confiar somente nos nossos cinco sentidos é um dos motivos para a nossa desconexão. Acreditamos nas coisas que vemos.

Compramos a ilusão. Compramos a ideia de que se alguém tem mais dinheiro do que nós pode fazer mais do que nós. Ou acreditamos, quando vemos o “retrato perfeito” de uma família, que eles não têm os problemas, as inseguranças e as pendências que nós temos.

Assim que compramos a falsa realidade dos cinco sentidos, permitimos o surgimento da inveja ou - pior ainda - do ódio.

É importante nos lembrarmos constantemente: através dos nossos cinco sentidos limitados, nunca vemos o Cenário Completo.

Tente manter uma consciência de que as coisas raramente são o que parecem! Entenda que o que você testemunha no comportamento de uma pessoa não é a figura completa do que realmente está se passando em sua vida.

Esteja aberto para ver o panorama mais geral, procure a verdade e não somente o que você vê. Isso o ajudará a deixar de sentir inveja ou frustração com relação aos outros e ao invés disso enviar amor e Luz, que é tudo o que geralmente precisamos fazer, a qualquer momento, para nos reconectarmos com a Luz.

Tudo de bom,
Yehuda

O Leite de Deus

A natureza de Deus é derramar seu amor sobre nós constantemente. Como dizem os sábios: "mais do que o bezerro quer mamar, a vaca quer lhe dar o leite".

No entanto, ter a capacidade de aceitar e sentir-se pleno com isso é muito difícil. Dê só uma olhada para as pessoas no mundo que recebem uma grande quantidade de energia - talento, adoração, dinheiro, poder. É necessário ter um determinado grau de maturidade para lidar com toda essa luz. Quantas celebridades saem na frente e quantas desmoronam?

De acordo com a Kabbalah, a forma como podemos ser um receptor constante desta energia é tornando-se um canal ao invés de um recipiente. Em vez de ser um copo, torne-se o canudo.  Desta forma, a energia flui através de nós em vez de estacionar em nós.

Como mudar de copo para canudo?

Tornando-se mais um compartilhador e menos um recebedor. E tome nota: uso a palavra "tornando-se" ao invés de "tornar-se".

Alcançar este estágio é difícil, é um processo em andamento, e é executado  ao longo de nossa vida.

Seja Verdadeiro

Nenhum de nós é 100% verdadeiro, 100% do tempo.

O ego exige admiração e respeito, e assim, buscamos parecer “aquele cara legal”. Quando sentimos muita preguiça de trabalhar no fim de semana, usamos as pessoas que amamos como desculpa e justificamos: “A família vem em primeiro lugar!”, quando sabemos que podíamos muito bem ter encontrado algum tempo entre a televisão e a internet. Quando ajudamos em algum projeto voluntário, logo queremos contar para os amigos, mas quando gritamos com algum colega de trabalho ou magoamos alguém próximo a nós, é pouco provável que coloquemos esses atos na atualização do nosso Facebook.

Isso acontece até mesmo com as pessoas mais espirituais! Talvez nosso desejo seja ter mais pessoas inspiradas a trilhar esse caminho e então fingimos ser seres humanos perfeitos; queremos que as pessoas pensem que não temos ego e que nas nossas vidas não existem conflitos. Mas enquanto isso pode despertar algumas pessoas para o estudo, imagine o que elas pensariam da Kabbalah quando descobrissem que você ainda possui ego, ou que você ainda possui desafios a superar.

No final, a verdade sempre aparece.

Esse é um bom motivo pelo qual muitos de nós fracassamos no trabalho espiritual. Tentamos demonstrar como somos bondosos por fora, mas por dentro não somos realmente o que aparentamos.

Desenvolver a Luz interior é um processo de transformação da negatividade encerrada em nós que ninguém vê. O importante é não mentir – para os outros ou para nós mesmos – na tentativa de encobrir essa negatividade. Em pouco tempo, acreditaremos na mentira e lá se vai o nosso trabalho espiritual por água abaixo.

Vivemos em uma cultura que glorifica a autopromoção, mas tentar parecer “melhor” do que somos na verdade nunca nos trará plenitude genuína. Isso só vem quando aprendemos a “encolher” nosso ego para que possamos encontrar a aceitação e a verdade. Aceitar-nos a nós mesmos conduz à aceitação dos outros.
Expor nossa negatividade para os outros é expô-la para a Luz.

Seja Verdadeiro! Derrube algumas das paredes que você construiu, retire as máscaras e não tenha medo de abraçar a si próprio como um ser humano falho. Todos nós somos!

Somente encarando a verdade sobre a nossa negatividade é que podemos começar qualquer trabalho honesto para removê-la.

Tudo de bom,
Yehuda

Complete seu mundo

O mundo não foi criado perfeito, para que o tornássemos perfeito. Essa é a nossa tarefa. Da mesma forma, nós também não fomos criados perfeitos, e nossa tarefa é nos tornarmos perfeitos. Na verdade a palavra perfeito não é adequada. A palavra completo expressa melhor o que temos que nos tornar.

Minha mãe, Karen Berg, aborda esse tópico em um livro que está escrevendo sobre Reencarnação. O titulo é Continua nos Próximos Capítulos: Reencarnação e o Propósito de Nossas Vidas, e todos nós no Kabbalah Centre estamos muito empolgados com seu lançamento no próximo outono.

Ela diz que nascemos em cada vida com um aspecto de nossa alma que não desenvolvemos plenamente em uma vida anterior. Pode ser que em uma vida tenhamos nascido ricos porque era isso que tínhamos que aprender e em outra vida podemos ser pobres, ou fortes, ou inseguros, etc. Precisamos experimentar todas as facetas de nossa essência para nos tornarmos uma alma completa.
Assim, quando encontramos coisas a nosso respeito de que não gostamos, precisamos resistir à tentação de nos punirmos e nos sentirmos culpados ou sem esperança. Você acha que o grande jogador de futebol americano Eli Manning se encolhia e ficava deprimido toda vez que seu pai ou seus treinadores apontavam coisas que ele precisava melhorar? Duvido. Ele trabalhou duro – muito duro – e veja onde ele chegou.

Na vida é como no esporte. Não estamos aqui para nos julgarmos sem valor.Estamos aqui para continuar com nosso trabalho, para nos esforçarmos 100%. Ao abraçar essa consciência mudamos nossa vida.

P.S. Convencer a nós mesmos de que não há esperança para nós é apenas outra forma de evitar o trabalho de completar nossa alma. Imagine o quanto nos tornaríamos poderosos se apenas abandonássemos aquele pedacinho que odeia a nós mesmos e usássemos toda essa energia para encontrar formas de mudar.

Removendo nossas Máscaras

Existe uma energia que nos ajuda a revelar a totalidade sobre quem somos, as partes de nós que tentamos encobrir com uma máscara.

Todo dia, inventamos alguma coisa falsa para evitar o sentimento de dor e vazio, e é tarefa do nosso ego dizer que nossa máscara está funcionando. Talvez sejamos alguém que vive fazendo piadinhas para evitar conversas sérias ou talvez nosso disfarce seja ser “intocável”, fingindo que não nos importamos com a opinião dos outros, quando na verdade cada pequena crítica é recebida como um golpe demolidor.

Não importa qual seja a nossa máscara, ela esconde sempre a mesma coisa: a verdade.

Quando encobrimos nossos medos, nossas inseguranças, nossos pensamentos e intenções nem sempre tão agradáveis, não conseguimos encará-los e superá-los. Quando somos honestos sobre as nossas características individuais que nos desagradam, não permanecemos ligados ou bloqueados por elas.

Esta semana, separe um tempo para se fazer duas perguntas de vital importância: “O que estou tentando esconder? Que máscara estou usando?”

Nossa máscara é o que nos separa da Luz.

Quanto mais demolimos nossa fachada, tanto mais espaço criamos para a Luz!

Imagine um dia sem necessidade de usar nossas máscaras. Sem medos ou personas falsas. Sem esconder nada e sem precisar da aprovação de ninguém!

A verdade pode libertá-lo.

Tudo de bom,
Yehuda

27.2.12

A Raiva dos Sábios

De acordo com a astrologia kabalística, existe uma energia específica esta semana que pode nos ajudar a lidar com a raiva. Para lidar com alguma coisa, temos que ser capazes de enxergá-la; assim, você pode esperar que todas as pequenas coisas que o incomodam sejam uma constante nos próximos sete dias.

Alguns de nós demonstramos nossa raiva mais do que outros, enquanto para alguns ela se torna reprimida ou se revela sob a forma de agressão passiva. Ela pode até permanecer adormecida por algum tempo, mas pode ter certeza de que está sempre presente. Nenhum de nós é imune a ela.

A raiva nasce do sentimento de achar que se tem direito a algo; um sentimento de que merecemos a Luz que na verdade não fizemos por merecer; e é por isso que a raiva é considerada o mais alto nível de ego. Se não recebemos alguma coisa, é tão somente porque o Criador tem o nosso melhor interesse em vista e quer nos dar aquilo apenas quando for a hora certa – quando estivermos mais preparados para administrá-lo da melhor maneira possível.

Ficamos com mais raiva onde temos mais Pão da Vergonha, ou seja, quando obtemos Luz que não fizemos por merecer. Se você está possesso com as pessoas que não o respeitam, por exemplo, então é porque a maioria das pessoas o respeita o tempo todo sem motivo. Você não mereceu aquilo! Uma forma de angariar respeito é ser mais respeitoso com os outros. Compartilhe sem o interesse pessoal de querer algo em troca.

Uma maneira poderosa de remover Pão da Vergonha, e consequentemente controlar nossa raiva, é nos considerarmos a serviço dos outros.

Podemos transformar completamente a raiva a fim de que ela possa ser usada para realizar coisas incríveis! Nossa raiva só está focada nas coisas erradas.

Reconheça que sua raiva não é uma reação, mas uma forma de consciência – uma energia. Quando você sentir que ela está vindo, fique com raiva do sofrimento pelo qual alguma pessoa esteja passando, encontre uma maneira de servir as necessidades de outra pessoa. Mais tarde, retorne à situação que o fez sentir raiva, quando você for capaz de reconhecer que não está querendo se sentir no direito de ter aquilo. Consegue perceber a diferença agora?

Use sua raiva para tornar o mundo melhor.

Só temos controle sobre nossa reação. É isso. Esse é o caminho espiritual.
Tudo de bom,
Yehuda

13.2.12

RENDA-SE AO MOMENTO


É uma lei espiritual comum que tudo acontece por um motivo. Às vezes, isso é duro de admitir. Os motivos nem sempre são claros, mas os eventos ocorrem nas nossas vidas porque os merecemos e porque estão projetados para nos ajudar a nos transformar e a crescer; e a transformação nos leva mais próximos de uma conexão com a Luz... o que é sempre bom!

Ao invés de encarar cada situação aparentemente negativa com desânimo, tente manter a consciência de que existe um ensinamento naquela circunstância e que esse ensinamento o levará a um lugar melhor no final, a um nível espiritual mais elevado. Em momentos de angústia, por mais difícil que seja enxergar o motivo do sofrimento, encontre dentro de você a força para dizer: “Por enquanto vou aceitar este desafio sem saber o motivo, mas confiando que o universo me mandou esta situação para o meu próprio bem e que algum dia vou entender tudo o que está acontecendo completamente”.

Assim, nos entregamos completamente ao Universo, nos conectando com Luz.
Infelizmente, nosso Desejo de Receber Somente para Nós Mesmos procura constantemente nos distrair dessa consciência. Ficamos atrapalhando nosso próprio caminho, com preocupações e inquietações, que fazem com que pequenos montes pareçam montanhas gigantes. Queremos resolver o problema de forma imediata. Queremos ver os frutos do nosso trabalho de forma instantânea. Às vezes precisamos permanecer em desconforto, a fim de obter o melhor benefício. 

Assim, em vez de pedir que a dor passe, peça para enxergar o ensinamento que a dor está aqui para ajudá-lo a aprender. Quando você aprendê-lo, não haverá motivo para a dor, certo?

No fundo, o Criador quer sempre o melhor para nós. Temos o poder de nos entregar ao momento, escolher ser pacientes, procurar o ensinamento e permitir que a dádiva que se encontra oculta se abra diante de nós.

Tudo de bom,
Yehuda Berg

10.1.12

Milagres em Ação


Na competição pela vida, ao correr para cumprir nossas obrigações, cuidar das crianças, fazer o chefe feliz, ficar felizes nós mesmos, é muito fácil negligenciar a presença da Luz do Criador em cada momento. É fácil ignorar o milagre chamado VIDA.

Você alguma vez já se olhou no espelho ou acordou no meio da noite e perguntou: “Quem sou eu?”. Geralmente, esta pergunta também aparece quando estamos meditando ou em momentos de extremo estresse. Sempre que isso acontece, esses são os momentos de entender o seu Criador e o papel quevocê desempenha no grande esquema da vida.

Na Kabbalah, Deus é entendido como a energia incrível que criou o universo e tudo o que ele contém. Os termos que usamos para descrever essa energia são Luz, Luz do Criador e Força da Luz do Criador.

Devido às nossas mentes limitadas e racionais, esses termos tendem a se tornar expressões vazias. No instante em que os lemos, uma imagem mental se forma em nossas mentes, algo externo a nós (para muitos é um velho com uma longa barba branca ou algo do gênero).

O Criador, Luz ou Deus. Essas palavras finitas falam da infinita Força invisível de bondade encontrada bem lá no fundo de cada um de nós e ao nosso redor; a Força que nos criou e que nos protege.

Quando nos conectamos com esta Força, nossos medos desaparecem e os conflitos internos e externos  se transformam.

Assim, a pergunta é: como mantenho uma conexão com o meu Criador, com o imortal que habita em mim? Nenhum de nós tem tempo de ficar sentado meditando o dia inteiro ou de subir uma montanha e lá ficar todo o tempo que desejarmos. Temos trabalho, dívidas a pagar, esposos e filhos.

A chave é entender que tudo que ocorre é um milagre.
Os kabalistas ensinam que a Luz do Criador (bênçãos, plenitude, paz de espírito) é revelada a uma pessoa dependendo da sua consciência. Colocado de forma simples, isso significa que quando uma pessoa está consciente e sabe que existe um Criador, e que essa Força governa o mundo inteiro, então ela atrai para si a Luz do Criador. consciência é o receptor que atrai a Luz.

Um dos maiores motivos por que às vezes nos esquecemos da existência do Criador é a “natureza”. Vemos o sol nascer toda manhã e se por à noite, vemos as marés indo e vindo; vemos um sistema que parece funcionar mecanicamente e por si só. Não vemos na superfície sinais de um plano e da providência Divina. A fim de neutralizar esse equívoco, o Criador, de tempos em tempos, realiza o que é conhecido como um milagre.

No entanto, o propósito do milagre não é o milagre em si. Mais importante, o propósito do milagre é nos lembrar de que existe um Criador que governa este mundo – que faz o sol nascer pela manhã e se por à noite. Não existe realmente diferença entre um milagre e a natureza! Tudo é um milagre. A natureza é simplesmente os constantes milagres do Criador em ação.

Uma vez que essa ideia seja verdadeiramente incutida em nossa mente, passamos a compreender que tudo é um milagre; cada respiração que damos, cada manhã em que despertamos.

E existem muitas maneiras de se manter conectado e em contato. Comprometa-se a fazer uma prática diária que funcione para você, usando as diversas ferramentas da Kabbalah que se encontram disponíveis. E me conte o que acontece com você nesse processo.

9.1.12

Believe in Yourself

The Zohar, the main text of Kabbalah, teaches us that the Light cannot be revealed to us without challenges and problems. That's simply how the Light travels to us—through the effort we make at choosing Light over dark. The obstacles and challenges that appear in our lives are not really our “enemies.” In fact, the difficulties we face were created to help us gain strength for the spiritual growth that is the true purpose of our lives.

This is a very basic kabbalistic principle: We receive Light depending on the difficulty of the actions we undertake. By meditating on this statement over the course of the coming week, we will do more than gain deeper understanding of its truth. We can also connect with the Supernal energy that will allow us to overcome obstacles and thereby acquire the strength that they are intended to bring us.

When I think of all the obstacles we face in our daily lives, the most challenging is self-doubt. Most of us spend our waking hours beating ourselves up, creating scenarios of doom and gloom. We are truly our own worst enemy.

Every one of us comes to this life to accomplish great things, but our self-doubt keeps us from realizing this greatness. It is the shrewdest trick the dark angel has in its bag.

Every time you are going through doubt, every time you catch yourself thinking “I am not good enough” or “what difference will my small actions make,” it is essential to remember that there is Light waiting patiently a step behind these thoughts.

Every time you are in the throes of uncertainty, every time you can’t concentrate because of it, grab a volume of the Zohar or connect with the 72 Names of God! Hooking up with these spiritual tools will fortify you in your battle against self-doubt.

The Light never gives us something we can’t handle. Believe in yourself, believe in your God-given powers. Face the doubts head on and you will see and experience amazing things.

 
All the best,
Yehuda Berg