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Mostrando postagens com marcador Rabi Ilan Stiefelmann. Mostrar todas as postagens
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2.6.12

Se D-s "tivesse" Facebook, você seria Seu amigo? Quantos amigos você acha que Ele teria?

Rabino Ilan Stiefelmann - Beit Lubavitch de Copacabana

(O Facebook estreou neste mês de maio na NASDAC com a maior oferta publica de ações - IPO - de uma empresa de tecnologia na história dos EUA. Vale a pena ler de novo esse texto, que publicamos em novembro de 2010)


Esta semana o Lubavitch Copacabana ultrapassou a marca de 1000 amigos. Mas ouvi falar que Barack Obama tem apenas 15 milhões, enquanto Michael Jackson tem mais de 21 milhões de amigos e nem vivo está...
Todos conhecem a expressão “existem amigos e existem amigos”; talvez neste século 21 poderíamos atualizá-la para “existem amigos e existem amigos de Facebook”!

Antigamente tínhamos amigos que conhecíamos e nos importávamos com seu bem estar – e eles com o nosso -, mas hoje nos contentamos com amizades que muitas vezes não nos acrescentam nada além de uma foto estática ou comentários virtuais.

À bem da verdade, o Facebook apenas incorporou e deu maior visibilidade a uma característica do ser humano. Às vezes não nos sentimos aliviados quando o outro lado não atende o celular e podemos deixar um mero recado de voz? Quantas vezes evitamos ligar para alguém apenas mandando um torpedo ou nos escondendo atrás de um e-mail impessoal?


Conta-se que em 1939, perto da cidade de Danzig, Polônia, vivia um rabino que fazia questão de trocar cumprimentos em seu caminho diário com Herr Mueller, um alemão polonês. –“Bom dia, Herr Mueller”, -“Bom dia, Herr Rabbiner”.

A guerra começou, e o destino do rabino foi idêntico ao dos seus irmãos judeus: ele perdeu toda a família e após muito sofrimento acabou sendo deportado para Auschwitz. Lá chegando, o rabino entrou na famigerada fila, junto de centenas de judeus, à espera da “seleção” dos que iriam à direita – os mais jovens, que seriam usados para o trabalho pesado - e os que seguiriam à esquerda – os velhos como o rabino, que já não mais “serviam” para o trabalho.

Quando chegou a sua vez, ele levantou os seus olhos para o oficial alemão e surpreso cumprimentou-o instintivamente: –“Bom dia, Herr Mueller!”, Por um instante se revelou um ser humano dentro do uniforme do SS e ouviu-se: -“Bom dia, Herr Rabbiner”; imediatamente o oficial apontou para a direita. E o rabino sobreviveu!

Esta história expressa a essência e o poder de uma amizade. “Palavras que saem do coração - entram no coração” (ditado chassídico), um amigo de verdade conquistamos com verdade, com amor e interesse genuíno.Existem amigos verdadeiros... e existem “amigos de Facebook”!

Recentemente descobri algo inacreditável: já existem empresas que “vendem” de mil a 5 mil “amigos de
Facebook”, e estes “amigos” nem saem tão caros, os preços variam de meros U$177 a U$727. Estes são os “amigos de Facebook”, “mui amigos”...

Mas comprar amigos verdadeiros talvez não seja uma má idéia, desde que sigamos o conselho do Pirkei Avot (Ética dos Pais 1:6): "adquira um amigo, mesmo que lhe custe caro”. Um amigo verdadeiro é tão valioso que devemos fazer o que for preciso para conseguir um. Vale até mesmo pagar por uma amizade verdadeira – usando de compromisso, integridade e altruísmo.

Não devemos viver isolados. Não há nenhum lado positivo em uma vida longe da sociedade. Não é preciso banir o uso do Facebook! Usemos o Facebook, mas que tenhamos sempre em mente a diferença entre “amigos do Facebook” e “amigos verdadeiros”!

19.4.11

OS SEGREDOS DE PESSACH

Rabino Ilan Stiefelmann

 
Recentemente fui visitar um conhecido em sua residência. O papo foi tão agradável que o anfitrião sugeriu selar a visita com um brinde de “Lechaim” – “à vida!”- e trouxe um whisky premium, amadurecido em 12 anos. Infelizmente, mesmo sendo Kasher tive de recusá-lo, ao saber que tinha sido adquirido antes do último Pessach.

Gostaria de compartilhar com vocês a explicação deste impasse bem como de sua solução.

A explicação:
Durante Pessach somos proibidos de consumir Chamêts, ou seja, qualquer produto levedado ou fermentado (pão, massa, biscoito, cerveja, vodka, whisky...). Porém há um detalhe não tão conhecido: também somos proibidos de possuir em nossos domínios qualquer alimento que contenha Chamêts; caso isso ocorra, este produto jamais poderá ser consumido!

A solução:
Até a Idade Média, na véspera de Pessach as comunidades judaicas liquidavam com todo o Chamêts, consumido-o até o fim e doando o resto para não-judeus. Porém isso acarretava um grande prejuízo principalmente para os donos de mercados e restaurantes Kasher. Nossos sábios encontraram então uma saída: basta antes de Pessach vender todo o Chamêts a um não-judeu, sobre o qual não recaem as proibições da posse de Chamêtz em Pessach, e recomprar tudo após o encerramento da Festa.

Vale frisar que esta venda é efetiva e durante todos os dias da Festa de Pessach, o Chamêts (mesmo que se encontre físicamente na casa ou estabelecimento do vendedor) passa a ser de propriedade do comprador, e só volta ao domínio do seu dono original ao ser recomprado após o encerramento de Pessach.

Por se tratar de uma operação complexa e repleta de minúcias, hoje em dia delegamos poderes a um rabino competente para realizar a transação em nosso interesse.

Clique aqui
:
(
https://lubavitchcopacabanaorg.clhosting.org/templates/articlecco_cdo/aid/1480691/jewish/Venda-Chamets-ONLINE/lang/pt ) e preencha já sua procuração on-line. Você estará cumprindo esta grande Mitzvá com muita comodidade!
Pessach Kasher Vesameach!