Não, não é de Leon Trotsky.
Dessa vez.
Poderia ser, já que discutí-lo é de meu agrado.
Defendê-lo é de meu agrado, estudá-lo também.
Bronstein foi um herói, que abriu mão do sobrenome para entrar na história.
Conde, não será assim.
Um, judeu ucraniano. Outro, afro-brasileiro de origem lusitana (desconhecida).
Um, nasceu em um império, outro acaba de sair de uma ditadura militar.
Mesmo assim, ambos não são passíveis de comparação.
É como se você tocasse contra-baixo elétrico e você mesmo quisesse se comparar com Paul McCartney. Ele já é Sir!
Desde 1991, criando outras formas de se expor para o mundo sem ferir a honra e a tradição que a família passou. Daí a transição. Do início da década pra cá, pseudônimos e mais pseudônimos foram surgindo, para assim, despontar para a História, mas, passou-se o tempo, e todos foram datados.
Foi necessário unir Ben-Gurion, F.C. Start e a palavra "sacerdote" em hebraico. Para assinar em teses, e-mails, crônicas, poesias, composições, sites de relacionamentos, e por aí vai. O corrente Programa durará até quando? O nome original não é pesado o bastante?
Quando o "Protetor Companheiro" será citado apenas em biografias?
Mesmo nascendo na Vila Clementino, registrado em Indianópolis, continua, a missão da Zona Leste para o mundo. Do Aricanduva para Israel, Via Canadá, se for possível.
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18.3.10
8.12.09
Brás: Observação e Respiração (Patrícia Macedo)

"Ufa! Sentei. Não quero mais saber de nada." Isso é o que eu penso toda vez que pego a última condução do dia. Pena que ficar com a cabeça vazia é uma tarefa quase impossível no meu caso. Após cinco minutos, uma enxurrada de pensamentos invade minha mente. Obrigações, frustrações, desentendimentos e o metrô lotado.
Ah o metrô! Essa talvez seja a lembrança mais pavorosa da semana. Corpos que se chocam, rostos que não disfarçam noites mal dormidas e a sensação de que, mesmo com o trânsito colossal da cidade de São Paulo, todos gostariam de estar em um carro naquele momento.
Eu que pego a linha dos extremos, Corinthians - Itaquera/Palmeiras - Barra - Funda, sei que a parte mais temida dessa rota é a estação do Brás. Ela serve como passagem para o meu destino em São Bernardo do Campo, o famoso B do ABC paulista, onde estudo. Apesar da cidade não ter estação de trem, desço em São Caetano do Sul e de lá pego um ônibus até minha faculdade. O percurso assusta, mas vale a pena.
De qualquer forma, eu e cerca de 450 mil pessoas encaramos o Brás diariamente, tarefa que não é fácil. Para ter uma idéia, lá ninguém precisa se locomover ao sair do vagão, é simplesmente empurrado; não há perigo de cair porque um corpo na horizontal ocuparia muito espaço e se você respirar, tome cuidado, alguém pode alegar que você está roubando o oxigênio alheio.
Não parece uma cena agradável, mas para fora daquele tumulto há uma paisagem tranquilizadora que alcança o norte, sul, leste e oeste de São Paulo. Muitas vezes aquela imensidão de prédios cobertos pelo contraste entre luz e sombra é o que me dá fôlego para continuar. Caso a paisagem seja vista à noite, não há problema, um aglomerado de pontos luminosos supre a ausência dos raios de sol.
Quando descobri essa curiosa faceta do Brás estava em um péssimo dia, resolvi comprar uma casquinha, parar e simplesmente observar. Observei durante um bom tempo e o que era um grande problema se perdeu entre aquele emaranhado de ruas. Percebi que aquela gigantesca cidade tinha trilhões de janelas que guardavam milhões de vidas com milhares de dificuldades, iguais, menores e maiores que as minhas.
(Primeira crônica feita na oficina "Olhares de São Paulo - Crônicas" - sob orientação do Professor Alan Viola - a ser impressa na programação do Centro Cultural São Paulo - Novembro/2009)
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22.11.09
Zero Iguais
Jogo bom,
Chances boas para os dois lados,
Só nas ameaças.
Isso no Morumbi,
No Aricanduva também.
Só amizade, nada demais.
Até que a conversa foi boa, deu pra ter alguma base.
Um ponto para cada equipe.
Não sei o por quê!
Deixa queto... (risos na mente)
Chances boas para os dois lados,
Só nas ameaças.
Isso no Morumbi,
No Aricanduva também.
Só amizade, nada demais.
Até que a conversa foi boa, deu pra ter alguma base.
Um ponto para cada equipe.
Não sei o por quê!
Deixa queto... (risos na mente)
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Higienópolis, Liberdade, Aricanduva


Três bairros,
Três culturas diferentes.
A semelhança está em uma pessoa.
Uma hora estou de kipá cantando "Shalom Alechem", outra hora, tô tomando sakê e procurando por uma garota de olhos puxados. E, finalmente, tô mandando um salve pra minha quebrada.
Não faz nenhuma diferença eu ter nascido afro-descendente e me tornado judeu passeando pela cultura nipônica.
Se é Kosher ou não, se é mangá ou não, se vai dar samba, ou não, tudo vai depender de onde estou.
Falando Hebraico, Japonês ou Português,
O respeito e a admiração são os mesmos.
Ah. se todo mundo tivesse a mesma mentalidade que eu!
Não seriam 6 milhões mortos e não precisaria de nenhuma bomba ou escravidão...
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14.11.09
Á Procura da Senhora Start-Cohen
São Paulo.
Essa megalópole esconde todos os segredos inimagináveis possíveis. O que você encontra em Pinheiros, não achará na Liberdade.
- Nome?
- Start-Cohen. David Start-Cohen.
As mesmas perguntas todo o dia. Não perguntam como você quer ver seu país ou seu mundo. Se é bom ser solteiro.
Na Vila Madalena ou Vila Olímpia em um sabado á noite é até que bom ser solteiro, mas em um Horto Florestal ou no Parque do Carmo em um domingo á tarde (antes do jogo, é claro!) posso garantir-lhe que não. Você sabe, a natureza inspira casais, sejam eles apaixonados ou não.
A real vantagem de ser paulistano (radicado, nascido ou criado) é de saber que aqui existem pessoas (no meu caso, á procura de mulheres) de várias origens. Boliviana, Argentina, Chilena, Francesa, Italiana, Britânica, Russa, Chinesa, Japonesa, Nigeriana, e por aí vai. Católica, Protestante, Islâmica, Judia, Budista, é só escolher.
- Cor?
Se pudesse responder sinceramente?
- Todas.
Nasci no Brasil, existe outra resposta?
De repente, me perguntam na Parada Inglesa:
- Procurando algo, senhor?
Na verdade eu estava. Uma futura senhora Start-Cohen.
Justo em Sampa?
Óbvio que não vou encontrar na estação República!
Me dê licensa.
Vou sonhar no ônibus a caminho da Zona Leste.
Essa megalópole esconde todos os segredos inimagináveis possíveis. O que você encontra em Pinheiros, não achará na Liberdade.
- Nome?
- Start-Cohen. David Start-Cohen.
As mesmas perguntas todo o dia. Não perguntam como você quer ver seu país ou seu mundo. Se é bom ser solteiro.
Na Vila Madalena ou Vila Olímpia em um sabado á noite é até que bom ser solteiro, mas em um Horto Florestal ou no Parque do Carmo em um domingo á tarde (antes do jogo, é claro!) posso garantir-lhe que não. Você sabe, a natureza inspira casais, sejam eles apaixonados ou não.
A real vantagem de ser paulistano (radicado, nascido ou criado) é de saber que aqui existem pessoas (no meu caso, á procura de mulheres) de várias origens. Boliviana, Argentina, Chilena, Francesa, Italiana, Britânica, Russa, Chinesa, Japonesa, Nigeriana, e por aí vai. Católica, Protestante, Islâmica, Judia, Budista, é só escolher.
- Cor?
Se pudesse responder sinceramente?
- Todas.
Nasci no Brasil, existe outra resposta?
De repente, me perguntam na Parada Inglesa:
- Procurando algo, senhor?
Na verdade eu estava. Uma futura senhora Start-Cohen.
Justo em Sampa?
Óbvio que não vou encontrar na estação República!
Me dê licensa.
Vou sonhar no ônibus a caminho da Zona Leste.
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4.10.09
Praça Doutor Sampaio Vidal

Pra conversar,
Brincar,
Dar risada,
Beber.
Horário?
Quem se importa?
Frio, chuva,
Noite boa.
Tá sem fazer nada?
A gente "se tromba" lá!
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Zona Leste
13.7.09
Leste, A Zona Sensacional

Já viu um bairro tão italiano quanto a Mooca?
E "La Pequeña Bolívia" situada no Belém?
Muitas faces, bairros e estilos.
Bem-vindo á Leste, a zona sensacional.
Não se preocupe com o trânsito na Radial.
Lituanos, Russos e mais.
Vila Zelina, Vila Prudente.
Aprender um pouco de cirílico,
Um feixe de cultura para essa gente.
Rock, Samba, Funk.
Acostume-se na Leste, a zona sensacional.
Sinta-se especial.
Naquele lago, a Água é Rasa.
Uma Formosa praça na Vila.
Seja Franco ao chegar no Jardim Anália.
Football, Tennis, Tae Kwon-Do, Badminton.
Vença na Leste, a zona sensacional.
Algum caminho para o campeonato nacional.
Pra que lado é o shopping?
Esquerdo ou direito?
Comprar e se divertir até!
Vamos nos encontrar na Praça Sílvio Romero,
O point do Tatuapé.
Cerveja, suco ou café?
Tome um drink na Leste, a zona sensacional.
Bebida e direção é uma combinação bem banal.
Extremo? Respeito! Carinho!
Cidade Tiradentes e São Mateus.
A.E. Carvalho, nunca vi um terminal de ônibus tão pequenininho.
Escolha seu ônibus, chupe alguma uva.
Cantinho bom é o do Aricanduva!
Amarelo, Verde e Vermelho. Escolha uma cor. Nessa zona.
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