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5.8.11

História dos mineiros chilenos que comoveu o mundo faz um ano

DA EFE

Um desmoronamento prendeu 33 mineiros no fundo de uma jazida no Chile, um ano atrás. Eles ficaram 17 dias sem contato com o mundo exterior, restritos a se alimentarem, até que foram encontrados. Iniciou-se, então, uma corrida contra o relógio para abrir uma via de resgate pela qual foram retirados, são e salvos, 69 dias depois.

Efe
Imagem mostra mineiros que ficaram presos a mais de 600 metros de profundidade na mina San Jose em 5 de agosto de 2010
Imagem mostra mineiros que ficaram presos a mais de 600 metros de profundidade na mina San Jose em 5 de agosto de 2010

Em 5 de agosto de 2010, quando se preparavam para almoçar nas profundezas da mina, um barulho ensurdecedor, seguido de uma nuvem de poeira, confirmou o que muitos temiam: a mina San José - explorada há mais de um século - estava cedendo e milhares de toneladas de pedras obstruíam seu acesso.
"Primeiro, sentimos o som quando a rocha caiu, depois veio um vento e muita poeira subiu. Pensei que não sairíamos mais", contou Jimmy Sánchez, o mais jovem do grupo de mineiros.

O desmoronamento, a 400 metros de profundidade, não atingiu nenhum dos mineiros que estavam mais abaixo. Eles tentaram sair por uma chaminé de ventilação, mas esta não tinha as escadas que os donos deviam ter colocado e não havia outra saída.

Eles se dirigiram, então, para um refúgio de segurança a 700 metros de profundidade, abastecido com provisões, mas ali havia apenas algumas latas de atum e um pouco de leite: tinham ficado sepultados, quase sem água e comida. A morte os rondava.

Na superfície, no entanto, famílias em desespero se reuniam nos arredores da jazida. Estarão vivos? Terão ar ou comida?, perguntavam pais, irmãs e esposas, aquecidos por uma fogueira ou protegidos com cobertores para suportar o frio noturno do deserto chileno.

O acidente forçou a mudança da agenda do presidente Sebastián Piñera e do então ministro da Mineração, o até então desconhecido Laurence Golborne, que a partir daquele momento se dedicou plenamente a este resgate.

Dois dias depois, socorristas tentaram chegar aos mineiros pela chaminé de ventilação, mas fracassaram, devido a novos desmoronamentos.

"A chaminé ficou bloqueada e dois resgatistas quase perderam a vida. Saíram da mina frustrados e chocados; significava que o único caminho rápido estava fechado. Resgatá-los não seria questão de horas, mas de dias", afirmaria Golborne na ocasião.

Decidiu-se, então, buscá-los através de orifícios de 12 centímetros de diâmetro, pois se estimava que podiam estar no refúgio, mas, sem mapas precisos, era como procurar uma agulha no palheiro.

Dentro da mina, a angústia começava a tomar conta dos mineiros.

"Estávamos esperando a morte. Estávamos nos consumindo", contou o mineiro Richard Villarroel, ao lembrar daqueles dias.

Em meio ao desespero, começaram a se organizar. Era um grupo heterogêneo de 19 a 62 anos.

"A comida foi sendo dada em porções pequenas, coisa que durasse. O mesmo com a água", relatou Villarroel.

Artesanalmente, montaram camas, um lugar para se reunir e inclusive fabricaram com papel um dominó para passar o tempo. As decisões eram tomadas por votação.

Do lado de fora, nove máquinas de sondagem avançavam com complexidade e a esperança de tirá-los com vida começava a se esvaziar.

Seria uma tragédia mineira a mais, até que por um dos pequenos orifícios, preso a uma perfuradora, emergiu 17 dias depois uma mensagem esperançosa: "nós, os 33, estamos bem no refúgio", escreveu um dos mineiros.

A história, então, ganhou contornos épicos. No fundo da mina, os 33 homens sobreviviam com calor e umidade insuportáveis, algo que parecia um "inferno", comparou um dos mineiros.

Depois de localizados, começaram a ser alimentados com comida procedente do exterior. Conseguiram falar com suas famílias e teve início uma gigantesca operação de resgate, na qual colaboraram especialistas da Nasa.

Suas famílias, instaladas na parte de fora da jazida, primeiro levaram pequenas barracas, mas depois deram vida própria a uma cidade à qual batizaram de "Acampamento Esperança". Centenas de jornalistas viveram junto deles.

Três gigantescas máquinas perfuradoras começaram a escavar dutos mais largos até onde estavam os mineiros, em uma operação complexa.

Até que, após 33 dias de perfurações, uma delas conseguiu chegar até onde estavam e cinco dias depois todos emergiram para a superfície, um a um, em uma cápsula de metal que os transportou por mais de 600 metros do fundo da mina.

"Passo o turno como tínhamos acertado. Espero que isto nunca mais volte a acontecer. Obrigado a todos", disse Luis Urzúa, chefe dos mineiros e último a deixar a jazida, ao presidente Piñera, que os aguardava na superfície.

"Acho que esta história é bonita. Deus faz as coisas por algum motivo", refletiu este mineiro, na entrada do duto.

17.10.10

Chile celebra el rescate de los 33 mineros


Todo Chile celebró en la noche del último día 13 el desenlace de la mayor operación de salvamento subterráneo de la historia tras el rescate de 33 mineros que durante 70 días sobrevivieron a 700 metros de profundidad.

La llegada a la superficie del último trabajador, el capataz Luis Urzúa, fue el colofón de una operación de salvamento ejecutada de forma impecable por un equipo de técnicos y geólogos que durante 53 días pusieron en marcha tres planes alternativos para llegar hasta el lugar donde se habían refugiado los mineros.

Tras casi 24 horas de trabajo ininterrumpido, la operación de rescate concluyó con los 33 mineros sanos y salvos en la superficie del yacimiento San José y abrazados a sus seres queridos, y con los seis rescatistas que descendieron a la mina para ayudarlos a salir igualmente afuera.

Al conocer la noticia, cientos de miles de chilenos se echaron a las calles de las principales ciudades para festejar el desenlace de esta epopeya, mientras repicaban las campanas de las iglesias y sonaban las sirenas de los bomberos.

En Santiago, apenas unos minutos después de que Urzúa saliera de las profundidades de la mina, miles de personas se congregaron en la céntrica Plaza Italia, a la que suelen acudir los capitalinos para celebrar los triunfos políticos y deportivos.

"Mineros supersónicos" y "¡Fuerza, mineros!" eran algunos de los mensajes que podían leerse en las decenas de pancartas desplegadas.

Las celebraciones se extendieron a otras ciudades a lo largo de todo el país, como Linares, Punta Arenas, Talca, La Serena y Osorno, entre otras.

Al igual que sus 32 compañeros, Luis Urzúa fue izado en una cápsula de hierro que en pocos minutos recorrió los 622 metros de distancia entre la superficie y el refugio donde se guarecieron los mineros tras el derrumbe ocurrido el pasado 5 de agosto.

Al comenzar la evacuación, la medianoche del martes, los familiares se congregaron frente a los monitores de televisión instalados en el "campamento Esperanza" para seguir el rescate minuto a minuto.

Cada vez que la cápsula "Fénix 2" devolvía a la superficie a uno de los accidentados, estallaban en llanto y gritos de júbilo.

Lo que comenzó siendo otra tragedia en este convulsionado año del bicentenario chileno, a diferencia del terremoto de febrero tuvo un desenlace feliz que el presidente Sebastián Piñera no duda en calificar de "milagro".

En el "campamento Esperanza", la ansiedad y la tensión acumuladas por los familiares y amigos de los mineros dieron paso a una explosión de júbilo que contagió al propio Piñera, quien llegó a la mina para supervisar la operación de rescate.

"!Viva Chile, mierda!", gritó Piñera antes de invitar a los presentes a entonar el Himno Nacional.

El yacimiento San José probablemente no volverá a operar porque a los problemas financieros y legales que afrontan sus propietarios hay que añadir que Piñera anunció la instalación en ese lugar de un memorial en recuerdo de las víctimas de los accidentes mineros.

El derrumbe ocurrido en este yacimiento de cobre, que tenía más de un siglo de antigüedad y operaba en condiciones precarias, volvió a poner de manifiesto las carencias de un modelo de desarrollo económico basado en la explotación intensiva de los recursos naturales.

Por este motivo, el mandatario advirtió hoy que las explotaciones que como la mina San José no cumplan con estándares que garanticen la seguridad de sus trabajadores serán clausuradas.

Tras concluir la operación de rescate, Piñera, con la voz entrecortada por la emoción, aseguró: "Chile no es el mismo país que teníamos hace 69 días, cuando ocurrió el accidente. Hoy es más respetado, más valorado".

(Fonte: Aurora Israel)

13.10.10

Número 33 marca coincidências no caso dos mineiros presos no Chile

MOISÉS ÁVILA ROLDÁN
DA FRANCE PRESSE

São 33 os mineiros que ficaram presos em uma mina no norte do Chile e 33 os dias levados pela perfuradora para terminar o túnel por onde nesta quarta-feira teve começo o resgate, entre outras coincidências numéricas que as famílias e as autoridades comentam com humor.

Outras coincidências não param de aparecer, como a data do resgate, que começou no dia 13 de outubro de 2010, ou seja, 13/10/10, números que, somados, também dão 33, um detalhe que o próprio presidente Sebastián Piñera alertou ao participar no início da operação.

"O trabalho total levou 33 dias, um dia por homem, acredito na numerologia, deve acontecer algo aqui", garantiu Mijail Proestakis, gerente da empresa Driller Supply, que participou dos trabalhos de perfuração do duto de 622 metros de extensão e 66 cm de diâmetro, que dividido por dois também dá 33.

Para acrescentar mais exemplos, o percurso em ambulância desde a mina até o hospital de Copiapó, a cidade mais próxima, também dura 33 minutos, segundo afirmou entre risadas o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

"O 33 aparece em tudo, tudo coincide, é um milagre", disse María Segovia, irmã do mineiro Darío Segovia, sobre esta curiosa circunstância.

Muitos familiares, de uma grande devoção católica, lembram também que a idade de Cristo ao morrer era de 33 anos.

Os 33 mineiros ficaram presos no dia 5 de agosto após um desmoronamento na mina de San José, no deserto do Atacama, 800 km ao norte de Santiago. Até esta quarta-feira, mais da metade dos mineiros já estava na superfície.

De dentro da mina, quando foram encontrados no dia 22 de agosto, os mineiros escreveram em um papel a frase "estamos bien en el refugio los 33" (estamos bem no refúgio os 33), e amarraram à sonda que os localizou. Esta frase ocupa 33 espaços ou caracteres.

As coincidências serviram inclusive para brincadeiras. Durante os trabalhos de resgate, jornalistas e familiares comentavam sobre a possibilidade de que, ao serem levados ao hospital para os exames de rotina, os médicos iniciem a consulta pedindo ao paciente: diga 33.

(Fonte: Folha OnLine)

"E você? O que estava fazendo no dia 05/08/2010?"

14.9.10

Infelizes Coincidências

Na semana passada, nós judeus comemoramos o nosso Ano Novo. Foi entre quarta e sexta-feira, pra ser mais preciso. No sábado seguinte, era 11 de setembro.

Sábado passado foi recordado o maior atentado terrorista da História Contemporânea, os aviões se chocando com as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York (EUA). Aconteceu há nove anos. Houve muitas vítimas de origem judaica. Eu era a favor de tudo aquilo, ou seja, apoiei as ações dos terroristas. Erroneamente.

Além de lembrar disso, foi necessário lembrar o que aconteceu há 37 anos no nosso vizinho Chile. O Coup d'Etát (Golpe de Estado) que vitimou Salvador Allende, o primeiro presidente socialista da América Latina, levando ao poder um dos maiores tiranos de nossa história, Augusto Pinochet.

Justamente, entre o Ano Novo e o Dia do Perdão, é conhecido o período "dez dias de arrependimento" para os judeus. E justamente, dentro desse período, foi observado tudo isso, coincidentemente ou não. Serve para nós pensarmos mais até, eu posso acreditar.

Espero que, nos próximos anos, não tenham mais atentados terroristas, golpes de estado, e que todos nós sejamos escritos no Livro da Vida. Tá na hora de colocar mais mel no amargo.

(Agradecimentos á Professora Lislei Carrilo)