Translate 4 Your Language

Mostrando postagens com marcador Franz Kafka. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Franz Kafka. Mostrar todas as postagens

8.6.12

Cartas inéditas muestran a un Kafka receloso de la medicina

Franz Kafka
 
Un Franz Kafka escéptico con la medicina tradicional y partidario de una filosofía naturista es el retrato que hacen del escritor checo las cartas inéditas que acaban de ser recopiladas y publicadas en un libro.

Las misivas están escritas por el médico húngaro Robert Klopstock y por el último amor de Kafka, la actriz polaca Dora Diamant, y dirigidas a la familia del autor de "El proceso", en la época en que se encontraba ingresado en el sanatorio austríaco de Kierling y su vida estaba a punto de extinguirse por la tuberculosis.

"Estaba en contra de los medicamentos, de los rayos X, de las inyecciones. Era incluso ingenuo en cómo usaba medios humanos que no resultaban dañinos, pero que tampoco ayudaban", declaró el germanista Josef Cermak, que acaba de publicar en un libro esa colección de cartas inéditas.

En esas nuevas misivas "hay ahí muchas cosas desconocidas. Se ponen de manifiesto las dos opiniones. Kafka era partidario de la medicina natural, según el principio de que lo que naturaleza estropea, puede ella misma arreglarlo", afirmó Cermak.

Por su parte, "Robert Klopstock era partidario del concepto clásico de medicina, lo que significa que intentaba incesantemente aplicar la cirugía", explicó el experto.

Esta nueva correspondencia forma parte del libro "Zivot ve stinu smrti" (Vida a la sombra de la muerte), en concreto, en una sección titulada "Cartas de Robert".

Además de las casi 66 cartas ya conocidas que documentan la relación de amistad entre Klopstock y Kafka, el libro incluye otras 35 cartas nunca publicadas que Klopstock y Diamantova escribieron a la familia del escritor.

Kafka sucumbió a una tuberculosis de garganta y, según Cermak, "Robert Klopstock le sirvió mucho como médico en los últimos meses de su vida en el sanatorio austríaco de Kierling, donde Kafka murió. Se ocupó de él de forma conmovedora, junto a su novia de entonces, Dora Diamantova".

El literato y Klopstock habían coincidido antes en el sanatorio eslovaco de Tatranské Matliare, a los pies del macizo de los Montes Tatra, y allí llegaron a intimar, a pesar de que el húngaro era 16 años más joven que el autor de "La Metamorfosis".

Kafka, exceptuando a Max Brod y a ese círculo tan estrecho al que pertenecía el médico, "no se refería a la gente por su nombre, y conseguir su amistad, su verdadera amistad, no era fácil", afirma Cermak.

Tras examinar en su conjunto la correspondencia surgida de dos años de trato entre ambos, es evidente para el estudioso la amistad sincera que se profesaron y que llevó a Klopstock a posponer sus estudios por la situación turbulenta que atravesaba Kafka.

Ambos "tenían intereses comunes, que eran filosóficos y teológicos. Porque este judío húngaro tenía gran simpatía hacia el cristianismo. Y después de la muerte de Kafka, se hizo protestante", afirmó Cermak, que trata de reconstruir en el libro algunas de sus conversaciones, en el frontera entre la filosofía y religión.

Cermak ha podido realizar este trabajo gracias a que en los años 60 la familia de Kafka le encomendó publicar las cartas del escritor a su hermana Otilia.

"Y esta publicación se vio frustrada por la llegada de los tanques soviéticos y la prohibición de publicar cosas de Kafka en este país", apostilló Cermak.

19.5.12

Diretor da Biblioteca Nacional de Israel colocará os disputados manuscritos de Kafka na Internet

Os manuscritos que fazem parte do espólio literário de Max Brod, que foi amigo de Kafka, têm sido o foco de uma prolongada batalha legal.

A Biblioteca Nacional de Jerusalém preparou um programa para lidar com os manuscritos de Franz Kafka e promete torná-los e outras coleções raras disponíveis na Internet. No entanto, o tribunal ainda tem que decidir sobre o destino dos manuscritos do escritor checo.

Os manuscritos, parte do espólio literário de Max Brod que foi amigo de Kafka, têm sido o foco de uma prolongada batalha legal. O Tribunal de Família de Tel Aviv irá julgar se permanecerão em mãos privadas, cedidos à Biblioteca Nacional ou serão vendidos para o Arquivo literário alemão.

 

Max Brod, também um escritor checo, morreu em 1968. Sua secretária Esther Hoffe assumiu a sua propriedade e suas duas filhas afirmam que herdaram os manuscritos quando ela morreu em 2007.

O procurador-geral Yehuda Weinstein argumentou no tribunal na semana passada que os manuscritos –de Kafka e de Brod - pertencem ao público e deveriam ser mantidos para serem disponíveis para o público pela Biblioteca Nacional em Jerusalém.

O Arquivo literário alemão, em Marbach na Alemanha, também está disputando esses manuscritos.

O diretor-geral Oren Weinberg da Biblioteca Nacional comprometeu-se a digitalizar os arquivos e torna-los disponíveis na Internet."A biblioteca permitirá ao público em Israel e no exterior o acesso adequado e razoável para essas coleções, entre outras coisas, através de meios técnicos avançados" afirmou Weinberg.

A biblioteca também tem a intenção de publicar as obras de Max Brod, que escreveu dezenas de livros em sua vida, a maioria dos quais não foram traduzidos para o hebraico.

O Arquivo Brod consiste de milhares de manuscritos que ficaram escondidos durante décadas em cofres de bancos em TelAviv e Zurique, e no apartamento de Hoffeem Tel Aviv. O item mais importante se acredita ser o diário particular de Brod que nunca foi publicado.

28.9.10

Kafka - O Seu Último Julgamento


Durante sua vida, Franz Kafka queimou quase que 90 por cento da sua obra. Após sua morte aos 41 anos, em 1924, uma carta foi descoberta em sua escrivaninha em Praga e dirigida ao seu amigo Max Brod.

Começa com "Querido Max". "Meu último pedido: Tudo o que eu deixo. . . na forma de diários, manuscritos, cartas (minhas e dos outros), esboços e qualquer outro, deve ser queimado sem serem lidos".

Menos de dois meses depois, Brod, ignorando o pedido de Kafka, assinou um acordo para preparar uma edição póstuma de obras inéditas de Kafka. "O Julgamento" foi publicado em 1925, logo seguido por "O Castelo" (1926) e "Amerika" (1927).
Em 1939, carregando uma mala recheada de papéis de Kafka, Brod foi para a Palestina no último trem que deixou Praga, apenas cinco minutos antes que os nazistas fechassem a fronteira Checa. Graças em grande parte aos esforços de Brod, o pequeno, magro e enigmático Kafka foi gradualmente reconhecido como um dos grandes monumentos da literatura do século 20.

Por sua vez o conteúdo da mala de Brod tornou-se motivo de mais de 50 anos de discussões legais. Embora que cerca de dois terços das obras de Kafka foram parar na Biblioteca Bodleian de Oxford, o restante - acredita-se que compreendem desenhos, diários de viagem, cartas e desenhos – ficou na posse de Brod até a sua morte em Israel em 1968, quando as entregou para sua secretária e suposta amante, Esther Höffe.

Após a morte de Höffe no final de 2007 aos 101 anos, a Biblioteca Nacional de Israel questionou a legalidade do seu testamento, que deixa as obras como herança para suas duas filhas septuagenárias, Eva Höffe e Ruth Wiesler. A biblioteca está reivindicando a posse conforme os termos do testamento de Brod.
O caso tem se arrastado já por mais de dois anos. Se o tribunal decidir a favor das irmãs, eles estarão livres para seguirem o plano de Eva que quer vender alguns ou todos os papéis para o Arquivo Alemão de Literatura em Marbach. Também poderão guardar o que não venderem nos cofres de bancos suíços e israelenses e no apartamento delas em Tel Aviv, que Eva partilha com um número não divulgado de gatos.

Esta situação tem sido repetidamente denominada de kafkiana, refletindo, talvez, a estranheza da idéia de que a obra de Kafka possa ser propriedade privada de alguém. Não foi isso que demonstrou Brod, quando ignorou o último testamento de Kafka: pois que as obras de Kafka, nem sequer eram propriedade privada de Kafka, mas sim que pertenciam a toda Humanidade.

A íntegra do artigo em inglês:
http://www.nytimes.com/2010/09/26/magazine/26kafka-t.html?_r=1&hp



"O autor que deixou Ian Curtis, e outros 'poetas desesperados' existir. Um dos melhores autores de todos os tempos, sem dúvidas! Tinha que ser judeu, rs! Danke, Franz!"