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3.8.11

Liberdade de Opinião (Luciano Szafir)

Luciano Szafir

Luciano Lebelson Szafir nasceu em 31 de dezembro de 1968, e pertence a umas das mais conhecidas famílias judaicas de São Paulo. Aos 13 anos já ajudava o pai no trabalho com tecidos. Durante uma viagem a Nova Iorque, acabou descoberto por olheiros de moda e foi modelo em desfiles e ensaios de marcas como Giorgio Armani e Calvin Klein. Durante a estada nos EUA, foi convidado para participar da série Barrados no Baile, mas acabou recusando a oportunidade por não ser ator – viria a se formar em Administração de Empresas em 1990.

De volta ao Brasil, as propostas para trabalhar na TV não cessavam. Depois de recusar alguns papéis, foi convidado pelo diretor Carlos Manga para integrar o elenco do remake da novela Anjo Mau, em 1997. Desde então nunca mais parou, acumulando dezenas de trabalhos em teatro, televisão e cinema. Luciano Szafir é pai de Sasha Meneguel, fruto da relação com a apresentadora Xuxa.

O que fez de mais importante em sua vida?

Sempre estive envolvido em diferentes causas sociais, causas essas que provavelmente fizeram diferença na vida de diversas pessoas. Entre tantas, acredito que na qual fui mais atuante foi na Ver & Ouvir, uma ONG que se tornou OSCIP. Proporcionamos aparelhos auditivos, óculos, tratamento odontológico, palestras sobre cidadania, entre outras. Infelizmente, após oito anos de dedicação e trabalho árduo, os recursos e patrocínios escassearam e não tive como assumir os custos sozinho, mas milhares de crianças foram beneficiadas no Brasil e fiquei muito feliz com esse trabalho.

O que lamenta não ter feito ou ainda deseja fazer de importante?

Não há o que lamente não ter feito, pois como disse, me envolvo em causas sociais. Como sempre há o que fazer nesse sentido, outros projetos surgirão e poderão contar com minha colaboração.

Diante da multiplicidade de disputas e conflitos étnicos e raciais se generalizando em todo o mundo, você acha que a humanidade caminha para tempos sombrios?

Realmente não há como fechar os olhos ao que se assiste diariamente acontecendo no mundo, mas sou otimista e acredito no homem. Apesas de tantas coisas ruins acontecendo, vemos também o crescimento da procura pelo homem por um caminho espiritual que o aproxime de Deus, que o faça crescer e melhorar como ser humano e por isso acredito que apesar de tempos difíceis, não caminhamos
para tempos sombrios.

Você concorda com o balizamento estatal ou religioso nas opções e preferências pessoais de cada indivíduo, incluindo a comunicação, opção sexual, vestimenta, fumo e bebida?


Acredito que somos livres para decidirmos o que é melhor para nossas vidas, mas não dá para falar disso de forma simples, porque vivemos em sociedade e alguns assuntos são polêmicos, mas claro que dependendo da questão abordada, posso concordar ou discordar desse balizamento, seja ele estatal ou religioso.

Qual seria sua reação, caso tivesse tolhido seu direito de opinar, consumir e de se expressar?

Defendo minhas opiniões com firmeza e com certeza seria um rebelde.

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