Um grande grupo de ouvintes lotou o salão de palestras do Beit Lubavitch do Leblon (RJ) para a palestra do notável professor Zaki Shalom, das Universidades Ben Gurion e de Tel Aviv. Além de membro do Conselho de Segurança de Israel, ele é profundo conhecedor da realidade mundial e da situação dos judeus. Essa foi, portanto, uma grande oportunidade de ouvir alguém com capacidade e experiência no assunto.
A mesa de debates foi composta pelos também muito competentes professor Mauricio Grinberg, presidente da Sociedade dos Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém no RJ - que traduziu a palestra, proferida em inglês - e pelo cônsul honorário de Israel no Brasil, o jornalista Osias Wurman - ou seja, um time de primeira linha nos quesitos conhecimento e informação.
Dentre os presentes, Sarita Schaffel, presidente da FIERJ e os ex-presidentes "Lea Lozynski e Sergio Niskier. Também presente Alberto Zylberman, presidente do Fundo Comunitário.
Antes do debate, algumas questões preocupavam a todos: 1 - Como ficará Israel diante das novas realidades que afloram na Líbia e no Egito? 2 - Como estamos, a nível de segurança, em relação aos grupos extremistas no Oriente Médio? 3 - O que Israel está fazendo para se defender diante da eterna ameaça do Irã, que busca desenvolver sua bomba atômica e que propala ao mundo o seu ódio por Israel?
Segundo o professor Zaki, as revoltas populares no Egito e na Líbia eram impensáveis, há apenas um mês. Porém, ao analisarmos os fatos, notamos que os indicadores econômicos destes países e as duras realidades sociais vividas pela suas populações acabariam eclodindo. O Egito, por exemplo, tem uma população dez vezes maior que Israel e o mesmo Produto Interno Bruto (PIB). Trocando em miúdos, a renda per capita de cada egípcio é dez vezes menor que a de um israelense.
"As revoltas são fruto do entendimento dos jovens e de uma classe bem educada, que não concebe mais que sejam gastos bilhões de dólares em armamento, enquanto a grande maioria da população não tem acesso aos bens sociais básicos como educação, saúde e trabalho", disse Zaki Shalom.
A grande questão, porém, é: conhecemos o Hosni Mubarak e o Kadafi, mas como se comportarão os próximos líderes de Egito e da Líbia? Segundo o professor Zaki Shalom, "isto é imprevisível, porém, a julgar pela atitude de recuo dos grupos Hamas e Hezbolah - desde o fim da Guerra do Líbano - estou animado".
Segundo o professor Zaki, as revoltas populares no Egito e na Líbia eram impensáveis, há apenas um mês. Porém, ao analisarmos os fatos, notamos que os indicadores econômicos destes países e as duras realidades sociais vividas pela suas populações acabariam eclodindo. O Egito, por exemplo, tem uma população dez vezes maior que Israel e o mesmo Produto Interno Bruto (PIB). Trocando em miúdos, a renda per capita de cada egípcio é dez vezes menor que a de um israelense.
"As revoltas são fruto do entendimento dos jovens e de uma classe bem educada, que não concebe mais que sejam gastos bilhões de dólares em armamento, enquanto a grande maioria da população não tem acesso aos bens sociais básicos como educação, saúde e trabalho", disse Zaki Shalom.
A grande questão, porém, é: conhecemos o Hosni Mubarak e o Kadafi, mas como se comportarão os próximos líderes de Egito e da Líbia? Segundo o professor Zaki Shalom, "isto é imprevisível, porém, a julgar pela atitude de recuo dos grupos Hamas e Hezbolah - desde o fim da Guerra do Líbano - estou animado".
É óbvio que os grupos extremistas que atuam na região não tiveram um "súbito acesso de bondade, nem viraram sionistas, eles sabem que não é possível enfrentar Israel e que cada ataque deles será retaliado pelas Forças de Defesa Israelenses. Mesmo os mais radicais islâmicos não são burros. Eles entenderam que não é possível um enfrentamento", disse.
Por fim, quanto à ameaça atômica iraniana, o professor Zaki usou o bom humor para informar que "não adianta um país ter armas de ponta, se não possui pessoas capacitadas para usá-las". De acordo com ele, um garoto sabra de 18 anos, sentado com o seu notebook num shopping em Tel Aviv é capaz de acessar os sistemas de informação do inimigo e desarmá-lo. Nada mal para quem entrou no salão do BL preocupado com a nossa situação. Baruch HaShem! (Fonte: Blog do Yaakov & Notícias da Rua Judaica)
Por fim, quanto à ameaça atômica iraniana, o professor Zaki usou o bom humor para informar que "não adianta um país ter armas de ponta, se não possui pessoas capacitadas para usá-las". De acordo com ele, um garoto sabra de 18 anos, sentado com o seu notebook num shopping em Tel Aviv é capaz de acessar os sistemas de informação do inimigo e desarmá-lo. Nada mal para quem entrou no salão do BL preocupado com a nossa situação. Baruch HaShem! (Fonte: Blog do Yaakov & Notícias da Rua Judaica)
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