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30.1.11

Desde Quando os Perdedores Determinam os Termos da Vitória?



O editorial de Robert Wright no New York Times mostra como o mundo tem aceito e engolido por completo as mentiras árabe-palestinas:

Se não houver a solução de dois Estados, Israel poderá:

(a) dar aos palestinos nos territórios ocupados o voto e apenas observar a taxa de natalidade dos árabes e ver os judeus israelenses se transformando em uma minoria, ou

(b) continuar a negar o voto aos árabes como faz há décadas e, portanto ser criticado por apartheid, e cada vez mais no caminho de ser considerado um pária entre as nações, e desta forma continuando a fornecer o combustível para a propaganda feita por desordeiros regionais e aumentando as chances de uma guerra desastrosa.

... A cada dia, a construção de assentamentos - especialmente em Jerusalém Oriental - torna difícil imaginar as fronteiras de dois estados, que proporcionaria aos palestinos um mínimo de dignidade necessária para uma paz duradoura. A palavra "dignidade" é o elemento central.

Quando a Alemanha e o Japão foram derrotados na Segunda Guerra Mundial, ninguém disse que a redução de grande parte dos seus poderes feriria a "dignidade" dos vencidos e que para eles deveria ser dado ainda maior poder - ou então haveria a ameaça de não haver uma "paz duradoura". A condição de paz dependia exatamente da limitação dos seus poderes.

Como este conceito de "dignidade" para o lado perdedor se tornou uma condição ‘sine qua non’ para a paz? Porque é que um povo e os seus líderes que batalhavam e ainda batalham para a destruição de Israel mereçam essa ‘dignidade’ que exigem como sendo o mínimo necessário para a recompensa de terem um Estado?

Os árabes palestinos não aceitaram nenhum plano de divisão antes de 1948; não promoviam agitações e revoltas por um estado "digno" enquanto a Jordânia e o Egito controlavam os territórios; que universalmente apoiaram Saddam Hussein contra os aliados; que pesquisas recentes mostram que eles apóiam os ataques terroristas contra os judeus em Israel e ainda afirmam que há uma obrigação verdadeira para a "resistência" - então por que, exatamente, é a definição de "dignidade" deles que sido aceita como uma exigência legítima?

E muito mais que isso, por que quem perdeu todas as guerras é que quer dizer quais são os termos e as condições da vitória?
Se houver de ser uma solução de dois Estados, esta solução deverá ser a de um Estado viável - e não de um estado "digno". Dignidade é um conceito elástico, sem nenhuma definição objetiva, e definições arbitrárias estão sendo divulgadas pelos árabes palestinos e que nada têm nada a ver com a simples realidade. Ninguém até agora explicou por que Jerusalém vai ter que fazer parte de um Estado palestino.
Não somente isso, mas os árabes palestinos negam aos judeus os seus verdadeiros direitos de viverem na Judéia e Samaria, enquanto que ao mesmo tempo os árabes que vivem em Jerusalém possam facilmente obter a cidadania israelense; que os judeus que vivem após a Linha Verde não possam viver em segurança em um estado árabe-palestino, mas ao mesmo tempo os árabes palestinos achem ser aceitável a exigência para que centenas de milhares de judeus sejam expulsos de suas casas, e que Jerusalém não seja judaica. Não existe nenhuma lógica nem há qualquer base real para tal exigência.

A única razão para que pessoas como Wright insistam para que Jerusalém seja dividida e que os judeus não possam viver no coração histórico de Israel, é porque os árabes palestinos assim o exigem. O que ninguém explica qual seria o direito deles para fazerem tais demandas.

Se o objetivo for de um Estado, eles já poderiam ter um há décadas. Se o objetivo for de um estado "digno", então para eles estaria sendo concedido o direito unilateral para a definição de um Israel sem fronteiras defensáveis, e sem um acesso verdadeiro aos seus locais históricos e religiosos que são inquestionavelmente judaicos.

Tudo isso significa que o mundo aceita que os árabes palestinos apóiem consistentemente o lado errado em todas as guerras e que seus líderes "moderados" exijam até o dia de hoje a destruição demográfica de Israel, e que tenham um direito maior de ‘dignidade’ do que a nação judaica já faz em prol da segurança e à verdadeira dignidade.

As pessoas têm que começar a perceber que as exigências dos palestinos árabes não são as mesmas que os seus direitos, e que um estado árabe-palestino não pode e não deve ser definido de tal forma que negue ao Estado judeu e ao seu povo os seus legítimos direitos. A insistência não é a mesma que a realidade, mas o mundo tem confundido as duas coisas já por muito tempo.

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