SHEILA GERZGORIN
A paulista Sheila Gerzgorin, de 38 anos, é a primeira entrevistada de 2011 da série de conversas de brasileiros que decidiram morar em Israel. Moradora do vilerejo de Cochav Yair, no centro do país, ela é especialista em turismo para a América Latina, além de se dedicar também à fotografia e à produção do Festival de Cinema Brasileiros em Israel.
1) Sheila, quando você veio morar em Israel?
Em 1992.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Pois dois motivos: sionismo e vontade de estudar fora do Brasil.
Pois dois motivos: sionismo e vontade de estudar fora do Brasil.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
Da praticidade das pessoas. Aqui não tem enrolação, tudo é muito pratico, muito direto.
4) Do que menos você gosta?
Da chutzpa dos israelenses... É demasiada. Eu gosto do fato de que tudo é sem máscaras, mas, por outro lado, acho exagerado que se metam demais na vida dos outros, que sejam diretos demais. Às vezes passam dos limites
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
As praias do país. A de Michmoret (9k ao norte de Natania) é a melhor, tem piscininhas naturais. É linda.
As praias do país. A de Michmoret (9k ao norte de Natania) é a melhor, tem piscininhas naturais. É linda.
6) Qual é o lugar menos agradável?
Jerusalém Oriental. E um pouco assustador.
Jerusalém Oriental. E um pouco assustador.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
É uma frase: “Ein lanu eretz acheret” (“Não temos outro país). É usada nos momentos de crise, de guerra e conflito.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
Detesto a palavra “fraier” (algo como “otário”). Acho que virou um estado de espirito, um conceito. Todos aqui têm medo de ser fraier. E, por causa disso, acabam tentando levar vantagem. É um pouco diferente do Brasil, onde para tudo se dá um “jeitinho”. Aqui a questão é o medo de ser passado para traz, de ser otário.
Detesto a palavra “fraier” (algo como “otário”). Acho que virou um estado de espirito, um conceito. Todos aqui têm medo de ser fraier. E, por causa disso, acabam tentando levar vantagem. É um pouco diferente do Brasil, onde para tudo se dá um “jeitinho”. Aqui a questão é o medo de ser passado para traz, de ser otário.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
As saladas daqui são maravilhosa. As verduras são divinas. Eles adicionam ingredientes deliciosos, como queijo de leite de cabra. Antes de vir para Israel eu só comia tomate. Agora, adoro saladas.
As saladas daqui são maravilhosa. As verduras são divinas. Eles adicionam ingredientes deliciosos, como queijo de leite de cabra. Antes de vir para Israel eu só comia tomate. Agora, adoro saladas.
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Diria que quanto antes, melhor. Sempre que alguém me pergunta se deve fazer aliá, eu digo que sim. Que precisa tentar. Não precisa ter medo de que dê errado. Se der certo, maravilhoso. Se não der, sempre se pode voltar para o porto seguro brasileiro.
Diria que quanto antes, melhor. Sempre que alguém me pergunta se deve fazer aliá, eu digo que sim. Que precisa tentar. Não precisa ter medo de que dê errado. Se der certo, maravilhoso. Se não der, sempre se pode voltar para o porto seguro brasileiro.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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