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13.5.11

LIBERDADE DE OPINIÃO (Jacob Kligerman)


JACOB KLIGERMAN

Nascido e criado no Rio de Janeiro, graduou-se na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 1964. Desde o início de sua vida profissional, sempre teve a Oncologia como área de interesse. De 1960 a 1964, estagiou no Departamento de Cabeça e Pescoço do INCA, onde foi residente no período de 1964 a 1967.

Em 1972, foi médico visitante no Departamento de Cabeça e Pescoço do M.D. Anderson Cancer Center. No Brasil, foi pioneiro na cirurgia de base de crânio, estudos randomizados e na sofisticada técnica de reconstrução e preservação de órgãos. É consultor na área de cabeça e pescoço, membro do conselho do Journal of the American Medical Association no Brasil, com mais de 35 artigos publicados, e editor da Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.

Em 1993, após mais de 18 anos como Chefe do Departamento de Cabeça e Pescoço, tornou-se Diretor do Hospital do Câncer do INCA, cargo que ocupou até 1996. Em maio de 1998, após ser eleito membro da Academia Nacional de Medicina, passou a ocupar a cadeira nº 26 na Seção de Cirurgia. Em setembro do mesmo ano, foi nomeado diretor-geral do INCA pelo Ministro da Saúde.

Além de todo o seu envolvimento nas áreas pública e científica, também exerce intensa prática médica de caráter privado, recebendo pacientes de todo o país.

Durante sua gestão, o INCA experimentou sólidos avanços qualitativos no que diz respeito à prestação da assistência oncológica integral e integrada, o que aumentou a visibilidade do Instituto como referência no tratamento e controle do câncer.

Em janeiro de 2003, no governo Lula, o Dr. Jacob Kligerman foi substituído pelo Dr. Jamil Haddad no cargo de diretor-geral. Continuou no INCA como membro da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Câncer I. Entre 2005 e 2008 atuou como Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

• Membro da Academia Nacional de Medicina
• Membro da American Head and Neck Society
• Membro do American College of Surgeons
• Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

1-O que fez de mais importante em sua vida?


Ter conseguido conciliar a gestão publica como brasileiro e judeu com a vida profissional privada e mesmo com toda esta atividade criar uma família da qual eu muito me orgulho.

2) O que lamenta não ter feito, ou ainda deseja fazer, de importante?


O acesso universal à saúde para todo brasileiro.

3) Diante da multiplicidade de disputas e conflitos étnicos e raciais se generalizando em todo mundo, você acha que a Humanidade caminha para tempos sombrios?

Como escolhi uma especialidade em que a esperança ocupa um patamar importante,acredito que a implantação da Democracia em todo o globo terrestre evitará que as disputas étnicas e raciais prevaleçam.

4) Você concorda com o balizamento estatal ou religioso nas opções e preferências pessoais de cada individuo, incluindo a comunicação, opção sexual, vestimenta, fumo e bebida?

Em relação à comunicação,opção sexual e vestimenta não concordo com a intervenção estatal.O tabaco e o álcool são fatores causais de graves enfermidades e num pais de acesso universal á saúde (acesso gratuito ao tratamento) cabe ao estado regular o seu uso com campanhas e  informações sobre os seus males.

5) Qual seria a sua reação caso tivesse tolhido seu direito de opinar, consumir e de se expressar?


Lutaria para ter os meus direitos respeitados.

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