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10.4.11

Árabes preferem viver em Israel

Embora condenando Israel, os árabes preferem a vida no Estado judeu que a do lado palestino

Os recentes acontecimentos sísmicos nos países árabes deixaram ‘cair a máscara’ expondo o verdadeiro Oriente Médio: violência extrema, fragmentação, volatilidade, a educação para o ódio e a traição, muito pouca previsibilidade, segurança, credibilidade e democracia. O colapso dos regimes árabes reflete o colapso de opiniões superficiais que têm sublinhado e moldado a opinião do mundo ocidental nas decisões políticas e públicas. A reviravolta nas sociedades árabes destaca a dramática diferença entre a democracia de Israel e dos seus vizinhos árabes. De fato, os recentes acontecimentos na Tunísia, Egito, Iêmen, Bahrein, Omã, Líbia, Síria (e vai haver ainda muito mais ...) têm reforçado o desejo nas ruas árabes para as liberdades e os benefícios de uma democracia como a de Israel.
Por exemplo, as carteiras de identidade emitidas por Israel têm sido muito procuradas por líderes seniores da OLP e assim como de autoridades do Hamas e seus parentes, como as três irmãs de Ismail Haniyeh, líder máximo do Hamas que casaram com árabes israelenses e saíram de Gaza para migrarem para Tel Sheva no Negev em Israel. Duas ficaram viúvas, mas preferiram continuar morando no Estado judeu, e inclusive o filho da terceira irmã está servindo nas forças de defesa de Israel (FDI).

Akrameh Sabri, que é o líder máximo muçulmano da parte oriental de Jerusalém, faz constantemente discursos e sermões anti-semitas e pró-terroristas, mas conserva com cuidado a sua carteira de identidade israelense e assim como também fazem Hanan Ashrawi da OLP, Muhammad Abu-Tir do Hamas, a esposa de Jibril Rajoub, e muitos outros.

Cerca de 150.000 árabes não-israelenses, na maioria da área da Judéia e Samaria casaram com árabes israelenses e receberam carteiras de identidade israelenses no período de 1993 e 2003. Além disso, dezenas de milhares de estrangeiros ilegais árabes preferem morar em Israel que nos territórios palestinos.

Uma onda de emigração – de 30.000 por ano de árabes da Judéia, Samária e Gaza – que se iniciou em 1950, mas que foi substancialmente reduzida em 1968, para terem acesso à Israel e sua infra-estrutura na medicina, bons empregos e boa educação, e assim como serviços em construções israelenses para infra-estruturas destas regiões. Os números da emigração árabe anual diminuíram durante os anos de pico de Aliá (imigração judaica para Israel), uma vez que os árabes eram empregados em grande número na construção das obras de infra-estruturas para esta absorção.

Os árabes israelenses se opõem veementemente a qualquer negociação – como, por exemplo, a troca de terras entre Israel e a Autoridade Palestina - que por consequência iria torná-los cidadãos palestinos e desta forma perdendo a cidadania israelense.
Árabes em Jerusalém - Uma escolha clara
Um número considerável de árabes em Jerusalém prefere permanecer sob a soberania de Israel, conforme pesquisa realizada no dia 12 de janeiro de 2011 pelo Centro Palestino de Pesquisa de Opinião Pública dirigido por Nabil Kukali de Beit Sakhur. Essa pesquisa foi encomendada e supervisionada pelo Centro Pechter de Pesquisas do Oriente Médio que tem sua base em Princeton e do Conselho de Relações Exteriores baseado em NY.

Desde 1967, os árabes de Jerusalém – que moram nos limites municipais tem o status de residentes permanentes em Israel possuindo carteiras de identidade israelenses e dessa forma podem trabalhar e viajar livremente por todo o Israel e se beneficiarem dos programas de saúde, planos de aposentadoria, segurança social, desemprego, invalidez e salário-família, e assim como votam nas eleições municipais de Jerusalém.

De acordo esta pesquisa de janeiro de 2011, que foi realizada por palestinos em bairros árabes e longe de qualquer interferência da presença judaica, 40% dos árabes de Jerusalém desejariam se mudar para áreas dentro de Israel se o controle do seu bairro fosse transferido para a Autoridade Palestina. Apenas 27% se mudariam para ficarem sob a Autoridade Palestina caso o seu bairro se tornasse uma parte internacionalmente reconhecida de Israel.

Além disso, 39% acham que a maioria das pessoas que moram perto delas preferiria manter a cidadania israelense enquanto que apenas 31% achavam que a maioria das pessoas na sua vizinhança iria preferir a cidadania palestina. E cerca de 35% preferem ser cidadãos israelenses enquanto que apenas 30% preferiram a cidadania palestina.

Poderia também se supor que os pesquisadores teriam introduzido quando realizavam os trabalhos dessa pesquisa o "fator cultural do medo" - das represálias dos terroristas palestinos – e que por isso poderia ter sido maior o número de árabes em Jerusalém que prefeririam a cidadania israelense.

O que os árabes de Jerusalém, Judéia, Samária e Gaza sabem sobre Mahmoud Abbas da Autoridade Palestina, sobre os formadores de políticas ocidentais e da opinião pública? Quando será que os formadores de políticas e de opinião ocidentais removerão a face de Abbas que é mostrada para o consumo "público" e mostrarem quem é na realidade a o verdadeiro Abbas?

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