“Jerusalém Oriental deveria fazer parte de um estado palestino porque todos os seus residentes são árabes palestinos e nenhum judeu jamais viveu lá."
FATO:
Antes de 1865, toda a população de Jerusalém vivia atrás dos muros da Cidade Velha (o que hoje seria considerado parte da região oriental da cidade). Mais tarde, a cidade começou a se expandir para além dos muros por causa do crescimento da população e tanto judeus quanto árabes começaram a construir em áreas novas da cidade.
Até a época da partilha, uma comunidade judaica próspera vivia na parte oriental de Jerusalém, uma área que incluía o Quarteirão Judeu da Cidade Velha. Esta área da cidade também contém muitos locais de importância para a religião judaica, inclusive a Cidade de David, o Monte do Templo e o Muro das Lamentações. Além disso, instituições de grande relevância como a Universidade Hebraica e o Hospital Hadassah original ficam no Monte Scopus - em Jerusalém Oriental.
A única época em que a parte oriental de Jerusalém foi exclusivamente árabe foi entre 1949 e 1967 e isso em decorrência da ocupação da Jordânia, que ocupou a região e expulsou todos os judeus à força.
Além disso, o assunto da controvérsia, Ramat Shlomo, fica situado ao norte de Jerusalém e não em Jerusalém Oriental. É uma comunidade de 16.000 judeus ortodoxos. Não é um assentamento novo, pelo contrário, uma comunidade estabelecida que é considerado um assentamento sobre o qual existe um consenso – trata-se de uma municipalidade que se espera que permaneça como parte da capital de Israel em qualquer acordo de paz. Embora a ocasião escolhida para o anúncio tenha sido infeliz, o projeto esteve em fase de planejamento durante três anos - e a construção de fato não deve começar antes de outros três anos. A construção não irá perturbar as vidas dos palestinos, uma vez que a comunidade é completamente judaica e o local escolhido é um vale desabitado.
Ron Prosor, "Comentário: A Resposta ao Anúncio de Israel é Desproporcional", Telegraph.co.uk, (18 de março 2010); Abe Selig, "Residentes de Ramat Shlomo não Entendem o Porquê de Todo este Espalhafato”, The Jerusalem Post, (11 de março de 2010).
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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