Na juventude é muito comum que os jovens
estejam perdidos, sem saber o que querem, para onde estão caminhando e
com qual objetivo de vida. Escolher a própria profissão é um dilema para
os pré-vestibulandos e para muitos que inclusive já passaram dessa
fase, mas não se encontraram na profissão que escolheram.
Alguns abandonam o curso e retornam aos
cursinhos em busca de outra opção, mas alguns, mesmo percebendo o erro
já na faculdade permanecem onde já estão e acabam, por esse motivo,
perdendo a oportunidade de um futuro provavelmente bastante promissor se
fizessem o que realmente gostariam de fazer.
Optando pelo mais fácil, pela acomodação,
pelo medo de dar um passo atrás e recomeçar, esses jovens acabam
selando assim, para sempre, suas possibilidades de realização
profissional. Muitas coisas podem estar envolvidas no abandono de um
curso e a tentativa de entrar em outro, como a perda de no mínimo um
ano, os custos de novas aulas preparatórias e as possibilidades de
suportar financeiramente isso.
Nesse momento, independentemente das
dificuldades ou facilidades, começam ser notadas as verdadeiras
diferenças entre os futuros vencedores, os acomodados e os perdedores,
não importando a educação dada pelos pais, o nível social, econômico e
cultural desse jovem, é das profundezas de seu ser que surgem sua
fraqueza ou força, determinação.
Muitos fazem sua escolha pela perspectiva
de retorno financeiro e não pela realização profissional, procurando,
dentro daquela opção, uma faculdade menos exigente, que permita sua
formatura com menos estudos, mesmo sabendo que não terá o mesmo preparo
daqueles que estudam muito por terem escolhido faculdades que exigem
bastante, mas preparam bem seus alunos.
As consequências para esse grupo puderam
ser observadas recentemente, na última prova da Ordem dos Advogados do
Brasil realizada em dezembro de 2010 quando, de um total de 116 mil
inscritos, apenas 9,74% conseguiram ser aprovados e como resultado,
90,23% deles serão simplesmente bacharéis, mas não advogados.
Acaba aí o sonho de possuir um grande
escritório, advogar para grandes empresas, por grandes causas e ganhar
muito dinheiro. Essa realização fica para aqueles advogados, médicos,
engenheiros ou qualquer outro profissional que anos antes fizeram outra
escolha, por aquelas universidades mais exigentes, tiveram que estudar
muito, mas foram contratados antes mesmo de terminar o curso.
Algumas crianças já demonstram estilos de
comando diante de outras da mesma faixa etária, ou até mais velhas e
nenhuma situação ou obstáculo é capaz de detê-las, pois sempre estão
dispostas a buscar alternativas para conseguir o que almejam. Outras
aceitam tudo e participam do enorme grupo que segue o líder, aceitando
todas as determinações deste, sem sequer questionar os rumos que estão
sendo tomados.
A maioria das pessoas normalmente está
sempre à deriva e se deixa levar por uma simples brisa, uma moda, por
mais momentânea que seja, mas que esteja sendo bastante utilizada por
outros. Procedem assim com suas roupas, livros que lêem, locais que
frequentam e na escolha de suas profissões, sempre seguindo o que a
maioria está fazendo.
Com esse comportamento se misturam a
todos, falam dos mesmos assuntos, vão aos mesmos lugares e conhecem as
mesmas pessoas, o que facilita sua convivência nesse grupo social, o da
grande maioria, que muitas vezes faz gozações com os que não estão
naquela festa por estarem estudando.
Aqueles que se desviam da rota, se
envolvem com assuntos diversos que sempre estão ao nosso lado, costumam
se perder e normalmente não conseguem reencontrar o caminho que os
levaria ao sucesso. Não se alcança nenhum objetivo com nossos passos
sendo dados em uma direção, se a mente está determinando outro caminho,
mudando o rumo.
Os que mantêm em mente objetivo
específico que possuem, sabem exatamente o que querem, lutam
incansavelmente por isso, ultrapassam os obstáculos existentes e nada
que em algum momento os desvie do caminho será capaz de evitar que
rapidamente retomem a direção para chegar como e onde pretendem,
tornando praticamente certo seu alcance.
Todos nascem com o mesmo poder de
escolher, individualmente, como, para onde e quando irão. A opção de ser
um vencedor ou continuar na multidão só depende de você.
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