EUNICE FIGUEIREDO
A recifense Eunice Figueiredo, de 63 anos, está em Israel há quase 40 anos. Se divide entre uma casa no Norte, em Zichron Yaakov, e em Jerusalém, onde tem um escritório de arquitetura e restauração. Casada com um romeno, com quem tem duas filhas, ela também se dedica à pintura e expõe seus quadros por todo o país. Eunice é a entrevistada desta semana na série de conversas com brasileiros que vivem em Israel.
1) Eunice, quando você veio morar em Israel?
Em 1971. Ganhei uma bolsa de estudos para fazer pós-graduação em arquitetura no Technion (Instituto de Tecnologia, em Haifa). Aí fui ficando. Comecei a trabalhar com o David Reznik, um arquiteto brasileiro, em Jerusalém e me apaixonei pela cidade.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Eu poderia ter ido para outros lugares, mas meu caminho foi direcionado para cá. A verdade é que foi intencional. É claro que o lugar me atraía muito, mas isso foi só no começo.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
Gosto de muita coisa, principalmente da independência, da liberdade... Me sinto livre aqui.
4) Do que menos você gosta?
Não gosto da chamada “coerção religiosa”.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
Zichron Yaakov, sobre o Monte Carmel. Escohi ter uma casa por lá porque morava em Jerusalém, mas tinha muita saudade do mar. Isso foi há uns 20 anos. Aos poucos, o pólo da minha vida foi se transferindo de Jerusalém para Zichron.
6) Qual é o lugar menos agradável?
Qualquer lugar que tem bronca.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
“Azui” (algo como “alucinante” ou “incrível”). Adoro a palavra.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
São duas, em forma de pergunta: “Lama lo?” (“Porque não?”). Odeio quem diz isso em resposta a uma pergunta como “quer ir ao cinema ver esse filme?”. Sempre me entusiasmo com as coisas. Responder “Lama Lo?” e muito negativo.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
Tehina (pasta de gergelim). Bem simples, na colher.
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Que abandone o que chamo de “hábitos da senzala”. O brasileiro é muito ligado na empregada, na faxineira, o que é terrível. Sempre me incomodei com ess coisa de empregada, desde que era criança. Mas o brasileiro é muito acomodado. Tem gente que já voltou daqui por causa desse “luxo”.
1) Eunice, quando você veio morar em Israel?
Em 1971. Ganhei uma bolsa de estudos para fazer pós-graduação em arquitetura no Technion (Instituto de Tecnologia, em Haifa). Aí fui ficando. Comecei a trabalhar com o David Reznik, um arquiteto brasileiro, em Jerusalém e me apaixonei pela cidade.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Eu poderia ter ido para outros lugares, mas meu caminho foi direcionado para cá. A verdade é que foi intencional. É claro que o lugar me atraía muito, mas isso foi só no começo.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
Gosto de muita coisa, principalmente da independência, da liberdade... Me sinto livre aqui.
4) Do que menos você gosta?
Não gosto da chamada “coerção religiosa”.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
Zichron Yaakov, sobre o Monte Carmel. Escohi ter uma casa por lá porque morava em Jerusalém, mas tinha muita saudade do mar. Isso foi há uns 20 anos. Aos poucos, o pólo da minha vida foi se transferindo de Jerusalém para Zichron.
6) Qual é o lugar menos agradável?
Qualquer lugar que tem bronca.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
“Azui” (algo como “alucinante” ou “incrível”). Adoro a palavra.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
São duas, em forma de pergunta: “Lama lo?” (“Porque não?”). Odeio quem diz isso em resposta a uma pergunta como “quer ir ao cinema ver esse filme?”. Sempre me entusiasmo com as coisas. Responder “Lama Lo?” e muito negativo.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
Tehina (pasta de gergelim). Bem simples, na colher.
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Que abandone o que chamo de “hábitos da senzala”. O brasileiro é muito ligado na empregada, na faxineira, o que é terrível. Sempre me incomodei com ess coisa de empregada, desde que era criança. Mas o brasileiro é muito acomodado. Tem gente que já voltou daqui por causa desse “luxo”.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
Nenhum comentário:
Postar um comentário