Rabi Nahum Eisenstein, presidente do Comitê Rabínico Mundial para Assuntos de Conversão e confidente do rabino Yosef Shalom Eliashiv, informou que a necessidade de investigação, reconhecida pelo rabinato, mostra que falhas foram encontradas no processo de conversão militar. Assim, disse ele, o processo deve ser imediatamente interrompido até que uma investigação seja concluída. Eisenstein disse que o Rabino Shlomo Amar está evitando tomar uma decisão de princípio sobre a validade de conversões do exército, e que a comissão é uma forma de procrastinar. "Temos de decidir, simplesmente, que as conversões não têm valor" disse ele.
No entanto, o Yisrael Beitenu pediu o cancelamento da autoridade do Rabinato Chefe sobre esta questão, acrescentando que o fato da criação de um comitê é uma vergonha para o rabinato, para o processo de conversão militar e para o Estado de Israel.
A organização Tzohar afirmou que a decisão irá causar grande sofrimento aos milhares de judeus kasher, que terão de esperar para terem reconhecidos os seus estatutos jurídicos e religiosos, e vai contra a Torá, para que se evite causar dor aos convertidos.
O rabino Gilad Kariv, líder do Judaísmo Reformista em Israel, disse que o Grão-Rabinato continua maltratando os convertidos pelas Forças de Defesa de Israel. Ele afirmou que a recusa do rabinato de retirar todas as dúvidas destes convertidos mostra mais uma vez que o monopólio do rabinato é "bizarro e perigoso".
Yizhar Hess, diretor Executivo do Movimento Masorti em Israel, somou sua voz às críticas, dizendo que esta decisão mostra como o Rabinato Chefe se distancia do bater de coração da sociedade israelense, e acrescentou que a tomada de poder pelos religiosos ortodoxos haredi do rabinato mostrou que a sua função histórica tinha chegado ao fim.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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