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13.5.11

LIBERDADE DE OPINIÃO (Vereador Floriano Pesaro)

 
Vereador Floriano Pesaro (São Paulo)

Em seu 3º ano de mandato, Floriano Pesaro é o líder da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo. Ganhou, em 2011, o Prêmio de Boas Práticas Legislativas, com o projeto “Aquisição de Papéis com Certificação”, na categoria “Inovação”. Natural de São Paulo, Floriano é sociólogo formado pela USP, com especialização em Processo Legislativo e Relações Executivo/ Legislativo pela UnB. Fez curso de Extensão na Escola de Governo de São Paulo. Ao longo de sua carreira, Floriano exerceu importantes funções nas três esferas de governo: Federal (1995-2002), Estadual (2003-2004) e Municipal (2005-2008). Em 2008, foi eleito vereador de São Paulo com 31.733 votos. Floriano é integrante do CIAM (Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar) e, desde novembro de 2009, é conselheiro, eleito em 1º lugar, do Conselho Deliberativo do clube A Hebraica, em São Paulo.

1) O que fez de mais importante em sua vida?
Foi a escolha de ser político para participar da construção coletiva do bem comum. Tenho orgulho e disposição para dialogar, para ouvir e entender os anseios das pessoas a quem sirvo, para buscar dispositivos que permitam melhor qualidade de vida para todos e um; não só para poucos. Tenho até o blog “Orgulho de Ser Político” (www.florianopesaro.com.br/orgulhodeserpolitico/), para debater e refletir sobre política. Longe de ser um meio de enriquecimento, de trampolim social, de conquista de poder, a política é, antes de tudo, coisa muito séria. O político digno deste nome, o estadista real, almeja muito mais do que estas benesses temporárias. A obra de um político convicto e sério surge do sonho de multiplicar o bem possível, de harmonizar direitos e deveres de cidadania.

2) O que lamenta não ter feito, ou ainda deseja fazer, de importante?
Não há o que lamentar exatamente. Acredito que ainda há muito a ser feito para dirimir a desigualdade social existente. A minha história acadêmica levou-me a perceber que minha escolha seria pela prática da política, pelo caminho onde a busca de uma sociedade mais justa faz todo o sentido.

3) Diante da multiplicidade de disputas e conflitos étnicos e raciais se generalizando em todo mundo, você acha que a Humanidade caminha para tempos sombrios?
A História apresenta vários momentos mais turbulentos. No entanto, a verdade é que sou um otimista e acho que, independentemente de conflitos, há um despertar incipiente, mas contínuo, para uma compaixão e uma vontade de justiça social. Obviamente, os fundamentalismos e a desilusão das classes mais oprimidas ainda ocupam um espaço de animosidade no seio da Humanidade. Na política, acredito no bem e na possibilidade de espelhar bons exemplos e contaminar cada vez mais políticos com um pacto pela ação, competência e integridade.

4) Você concorda com o balizamento estatal ou religioso nas opções e preferências pessoais de cada indivíduo, incluindo a comunicação, opção sexual, vestimenta, fumo e bebida?
Acho que a intervenção estatal deve se limitar à garantia de liberdade quanto a opções de todas estas áreas, preservando-se o bem maior como preservação da saúde no que tange às drogas, mas sou radicalmente contra qualquer cerceamento de liberdade.

5) Qual seria a sua reação caso tivesse tolhido seu direito de opinar, consumir e de se expressar?
Buscaria formas pacíficas de protestar e defender até as últimas instâncias meus direitos de homem e de cidadão. Afinal, participar é cidadania.

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