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13.5.11

Bate-Bola Rápido (Daniela Kresch Entrevista Pamella Admoni)

A engenheira eletrônica Pamella Admoni, de 24 anos, é a entrevistada da semana na série de entrevistas com participantes do MASA (“massá”), que oferece bolsas para jovens queiram passar de cinco a dez meses em Israel, estudando, trabalhando ou viajando pelo país. Desde 2005, mais de 1.250 jovens já conheceram Israel através dos 150 programas do MASA. Nascida em Suzano (SP), Pamella está em Israel desde o final de janeiro para ficar cinco meses no país pelo programa Oranim. Ela faz estágio em sua área, trabalha como voluntária, estuda hebraico e participa das atividades do programa, como encontros com palestrantes e viagens a pontos turísticos.

1) Por quê você decidiu viajar para Israel?
Ir para Israel é um sonho meu desde que eu tinha três anos de idade. O componente emocional é muito forte. Sempre me senti mais ligada ao Judaísmo do que com o jeito brasileiro de ser, de encarar a vida. Agora, consegui juntar essa vontade de conhecer o país como lado prático, estudando e trabalhando aqui. 

2) Por quê escolheu um programa ligado ao MASA?
Escolhi o MASA porque quero primeiro conhecer o país sem a pressão de quem mora nele. Quero me dar um pouco de tempo de digerir tudo. 

3) Do que você mais tem gostado, em Israel?
Do sentimento de comunidade, de conhecer o vizinho, de poder bater na porta de quem mora do lado. E da segurança. Por aqui, ando aqui tranquila pelas ruas. Me comovi também quando encontrei um grupo de soldados, que, pela primeira vez, expressaram o mesmo sentimento que eu tenho quanto a Israel. Foi emocionante. 

4) O que mais tem estranhado?
Estranho a dureza dos israelenses no dia a dia. O atendimento a consumidores é muito falho, por exemplo. Uma vez, uma vendedora tirou uma blusa da mão do meu irmão, dizendo que ele deveria comprar uma outra. Acho muito engraçado como as pessoas se intrometem na tua vida. 

5) Qual foi o ponto alto do programa, até agora?
Acho que é a atenção das coordenadoras. Sinto que elas se importam comigo, como todos. É além de um simples trabalho, para elas. 

6) O que poderia se melhorado?
Acho que, em geral, falta por aqui um pensamento a longo prazo. Todas as decisões são tomadas de maneira imediatista. Os israelenses têm um bom jogo de cintura, nesse sentido, mas acho que não pensam muito no futuro porque o Oriente Médio é uma área muito instável.

7) Qual a maior lição da experiência?
Acho que aprender a respeitar as diferenças. No meu grupo tem russo, americano, canadense, inglês... Tem até uma pessoa de Luxemburgo. É importante não brigar por coisas que você não vai conseguir mudar. 

8) O que você diria para quem pretende visitar o país?
Diria que Israel tem vida, tem História, É encantador. Não tem como imaginar o que é antes de vir. É preciso conhecer e tirar suas próprias conclusões.

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