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16.2.10

Por Amor

Quando os pais dizem ao filho para não sair descalço na rua porque pode se cortar, nem colocar o dedo na tomada porque pode levar um choque, é porque amam tanto o filho que não querem que ele se machuque.
Naquela hora pode ser que o filho não entenda nem acredite nas palavras dos pais, até ele mesmo sentir as consequências. Infelizmente, por causa da nossa natureza humana, geralmente precisamos da experiência dolorosa para aprender a lição. O nosso professor pode nos dizer para não ficarmos zangados, porque quando ficamos nosso espírito nos abandona e a negatividade assume o controle. Ou pode nos aconselhar a não julgar nem a tomar nenhuma conclusão precipitada por se preocupar conosco e não quer que a gente caia.

Como alunos, pode ser que escutemos para obtermos aprovação. Ou por termos medo da consequência, em vez de pelo simples amor e confiança do nosso professor. Pode haver duas motivações que nos mantêm no caminho espiritual, que nos mantêm conscientes e constantemente à procura de crescimento e transformação:

1) Amor – Eu amo meu pai/professor/universo, e qualquer orientação que eu receber, eu vou escutar simplesmente por amor.
2) Medo – Sei que quando não sigo a orientação, eu levo um choque (cosmicamente/karmicamente, é claro), tenho medo das consequências acima de tudo.

Todos nós, de uma maneira ou outra, desempenhamos o papel de pai/professor/Criador na vida de outra pessoa. Sabemos como sofremos quando vemos uma pessoa querida tomando um caminho escuro. E sabemos o quanto é difícil para nós quando não escutam nosso conselho.

Esta semana, vamos nos colocar na posição de filho/aluno/criação. Vamos perceber quanto amor existe, o quanto nosso pai/professor/Criador sofre com a nossa desconexão e só por esta razão, vamos trabalhar para mudar a nós mesmos e nossas ações, por amor, e não por medo.

O resultado não será apenas uma enorme alteração da consciência, mas também um caminho mais iluminado e prazeroso em direção à plenitude.

Tudo de bom,
Rabino Yehuda Berg
Sequência dos 72 Nomes:

A percepção da centelha divina dentro de cada pessoa é despertada em meu coração. Torno-me mais sábio no que diz respeito às coisas da vida. Percebo as repercussões ligadas a cada uma de minhas palavras e ações, e sei que atos como compartilhar em prol dos outros sempre me trazem benefício.

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