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22.11.09

Tudo é Gol (Segunda parte ou Segunda tentativa)

1986.
Era ano de copa do mundo de futebol. Pode-se pensar que vou falar do Brasil. Errado. O que vou contar se passa na terra de Sua Majestade, a mesma de Mister Bean e James Bond.
Longe da Espanha, onde acontecia o evento, nascia George Smith, filho de uma família de desportistas - a mãe, Margareth, era nadadora, e o pai, Peter, ex-jogador de Cricket.
Incentivado pelo pai, George começou a gostar (e muito) de futebol. Era torcedor fanático do Manchester United. Isso aos três anos de idade.
Quando chegou na pré-escola, George corria com os brinquedos e gritava "gol" a toda hora. Nas ruas, era com latinhas - ou tudo que pudesse parecer com bola.
Na infância, George sempre achou que, quem mandava no Reino Unido era Sir Bobby Charlton, só porque Peter, seu pai, lhe chamava de "rei".
A adolescência bateu na porta. George só namorava no estádio, fora disso, só falava de futebol com seus amigos em Pubs. Na escola, chegou a falar que, quem criou as leis da física foi David Beckham.
Preocupados com os costumes fanáticos de George, os pais e amigos achavam que viraria um hooligan (torcedor fanático violento). Ao contrário, viajava toda a Inglaterra em busca de um time para jogar.
E foi no intervalo do jogo Macclesfield Town Versus Reading válido pela Copa da Inglaterra, que George se casou. A cerimônia mais rápida da Europa: cinco minutos. Tudo isso porque George tinha que retornar com sua equipe, o Macclesfield Town Football Club para o segundo tempo.
George dizia que "todos os problemas teriam que ser resolvidos em noventa minutos, sem acréscimos, para não ajudar os adversários."
Para George, tudo é gol, e não tinha nenhum zagueiro que o parasse. Podia ser na igreja, no supermercado, em reuniões de família, em funerais.
Já acordava questionando: "Qual campo eu vou jogar hoje?"

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