MONICA ASIFI
A operadora de turismo Mônica Asifi, de 31 anos, é a entrevistada desta semana nesta série de conversas com brasileiros que moram em Israel. Casada com um israelense, Mônica, que nasceu no Rio de Janeiro, é mãe de dois filhos (Maya, de 4 anos, e Gabriel, de 6) e mora, atualmente, em Hod HaSharon. Depois de uma temporada de seis anos no Brasil, a família voltou a Israel em fevereiro e ainda está se adaptando à nova realidade.
1) Monica, quando você veio morar em Israel?
Da primeira vez, em 1999. Fiquei até 2004. Da segunda, há nove meses. Voltei em fevereiro deste ano.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Na verdade, não optei... Quando optei, pela primeira vez, foi porque conheci o meu marido e decidi ficar. Da segunda vez, não tive escolha em termos financeiros.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
Da segurança. Andar na rua de noite, andar com o carro de janela aberta...
4) Do que menos você gosta?
Do lado negativo do povo daqui. Eu sei que há um lado positivo, mas o outro lado eu não gosto. Grosseria, falta de gentileza, de educação.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
Tel Aviv. Tem bastante coisa pra fazer, muita gente na rua. A cidade está sempre em movimento, é cosmopolita, livre.
6) Qual é o lugar menos agradável?
O Norte do país. Haifa, essa área. Acho tranquilo demais, sem vida.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
Chutzpa, que quer dizer cara-de-pau. Gosto do som da palavra. É bem israelense, também.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
Bevakasha (por favor). O som é feio... Parece algo relacionado a macumba.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
Shakshuka (uma espécie de caçarola com ovos, tomate, pimentão e cebola). Gosto muito de humus, também.
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Antes de tudo, tem que realmente querer. Se a pessoa quer realmente, ótimo. Bom sinal. Depois, eu diria que a vida é muito diferente do Brasil, que as pessoas são diferentes, a vida é difícil. Tem que saber que vai deixar muita coisa para trás, principalmente essa coisa alegre do Brasil. É complicado.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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