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20.9.10

Respeito à Fé

É fácil entender o trauma e o alto percentual de americanos contrários, 61 %, à construção de uma mesquita em local próximo ao que foi o World Trade Center, destruído por terroristas muçulmanos suicidas em 11 de setembro de 2001. É fácil entender a iniciativa do prefeito de Nova Iorque, o judeu Michael Bloomberg, que concedeu a licença para a construção e apóia o projeto. Difícil é entender e aceitar a iniciativa, não concretizada, de um pastor americano que desejava queimar o principal livro da fé islâmica – o Corão. O tema a ser debatido não deve ser o tamanho nem a localização da futura mesquita. Importante é o que será pregado e ensinado no interior do prédio.
Se na futura mesquita for ensinado o amor ao próximo, a tolerância religiosa, a fé na democracia e a lealdade ao Estado americano, além da religião islâmica, será altamente produtiva a aprovação da construção. Servirá para mostrar aos americanos, de fé islâmica, que eles também fazem parte da gigantesca nação americana.
Caso contrário, se no interior da futura mesquita for pregado o ódio ao Ocidente, é melhor nem pensar nas conseqüências...
Que sejamos todos “carimbados” no Livro da Vida, neste Yom Kipur de 5771.

Um comentário:

  1. Eu sou extremamente contrário à construção de uma mesquita no entorno do marco-zero. Isso é basicamente uma provocação que fazem, pois sabem do simbolismo que esse local tem. Existem vários outros locais onde poderiam ser instaladas mesquitas, mas logo no marco-zero é praticamente uma declaração de guerra. A propósito: não é raro grupos islâmicos construírem mesquitas em áreas onde promoveram chacinas, ou vilipendiar templos de outras religiões como fizeram com a Igreja Apostólica Armênia durante a época do genocídio.

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