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13.2.11

Bate-Bola Rápido (Daniela Kresch Entrevista Helena Americano Fragman)

HELENA AMERICANO FRAGMAN

A entrevistada da semana na série de entrevistas com brasileiros em Israel é a paulista Helena Americano Fragman, de 48 anos. Mãe de dois filhos, Helena chegou em Israel depois de uma temporada de quatro anos na França, onde estudou na Sorbonne. Foi lá que conheceu o futuro marido, um israelense. Antes de se casar em Israel, ela voltou a São Paulo para se converter ao Judaísmo. Em Israel, Helena se formou em turismo, área na qual trabalha até hoje.

1) Helena, quando você veio morar em Israel?
Em 1987.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Sempre quis vir para Israel, desde criança. Mas não tive oportunidade. Quando conheci meu ex-marido, que é israelense, resolvi vir.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
Aqui me sinto segura, principalmente como mãe. Meus filhos vão e voltam para escola sem babás, sem acompanhantes. Eles podem ir a pé, pegar ônibus sozinhos, andar livres e tranquilos, sem medo de serem assaltados ou raptados. Costumo fazer piqueniques noturnos com minhas amigas sem nenhum problema. Aqui é seguro.
4) Do que menos você gosta?
Do jeito grosseiro que os israelenses falam. Às vezes você anda na rua e ouve o maior bate-boca. Acha que estão brigando, mas não é nada demais. É uma barulheira.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
As praias. Adoro uma praia, ficar no sol, ouvindo o barulho do mar.
6) Qual é o lugar menos agradável?
No verão, Eilat. É quente demais. Você não consegue sair do hotel.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
“Shalvá” (“tranquilidade”). Gosto do que ela significa, da idéia de paz de espírito, de estar bem consigo mesmo.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
“Pigúa” (“atentado”).
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
Depende do cozinheiro... Gosto muito de patê de frango com cebola frita.
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Diria muitas coisas. Que esse é um país gostoso de se viver, mas complicado. Tem segurança urbana, por um lado, mas insegurança nacional por outro. O mais importante é aprender hebraico antes de vir, levando em consideração que é uma língua bem difícil.

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