O editorial de Robert Wright no New York Times mostra como o mundo tem aceito e engolido por completo as mentiras árabe-palestinas:
Se não houver a solução de dois Estados, Israel poderá:
(a) dar aos palestinos nos territórios ocupados o voto e apenas observar a taxa de natalidade dos árabes e ver os judeus israelenses se transformando em uma minoria, ou
(b) continuar a negar o voto aos árabes como faz há décadas e, portanto ser criticado por apartheid, e cada vez mais no caminho de ser considerado um pária entre as nações, e desta forma continuando a fornecer o combustível para a propaganda feita por desordeiros regionais e aumentando as chances de uma guerra desastrosa.
... A cada dia, a construção de assentamentos - especialmente em Jerusalém Oriental - torna difícil imaginar as fronteiras de dois estados, que proporcionaria aos palestinos um mínimo de dignidade necessária para uma paz duradoura. A palavra "dignidade" é o elemento central.
Quando a Alemanha e o Japão foram derrotados na Segunda Guerra Mundial, ninguém disse que a redução de grande parte dos seus poderes feriria a "dignidade" dos vencidos e que para eles deveria ser dado ainda maior poder - ou então haveria a ameaça de não haver uma "paz duradoura". A condição de paz dependia exatamente da limitação dos seus poderes.
Como este conceito de "dignidade" para o lado perdedor se tornou uma condição ‘sine qua non’ para a paz? Porque é que um povo e os seus líderes que batalhavam e ainda batalham para a destruição de Israel mereçam essa ‘dignidade’ que exigem como sendo o mínimo necessário para a recompensa de terem um Estado?
Os árabes palestinos não aceitaram nenhum plano de divisão antes de 1948; não promoviam agitações e revoltas por um estado "digno" enquanto a Jordânia e o Egito controlavam os territórios; que universalmente apoiaram Saddam Hussein contra os aliados; que pesquisas recentes mostram que eles apóiam os ataques terroristas contra os judeus em Israel e ainda afirmam que há uma obrigação verdadeira para a "resistência" - então por que, exatamente, é a definição de "dignidade" deles que sido aceita como uma exigência legítima?
E muito mais que isso, por que quem perdeu todas as guerras é que quer dizer quais são os termos e as condições da vitória?
Se houver de ser uma solução de dois Estados, esta solução deverá ser a de um Estado viável - e não de um estado "digno". Dignidade é um conceito elástico, sem nenhuma definição objetiva, e definições arbitrárias estão sendo divulgadas pelos árabes palestinos e que nada têm nada a ver com a simples realidade. Ninguém até agora explicou por que Jerusalém vai ter que fazer parte de um Estado palestino.
A única razão para que pessoas como Wright insistam para que Jerusalém seja dividida e que os judeus não possam viver no coração histórico de Israel, é porque os árabes palestinos assim o exigem. O que ninguém explica qual seria o direito deles para fazerem tais demandas.
Se o objetivo for de um Estado, eles já poderiam ter um há décadas. Se o objetivo for de um estado "digno", então para eles estaria sendo concedido o direito unilateral para a definição de um Israel sem fronteiras defensáveis, e sem um acesso verdadeiro aos seus locais históricos e religiosos que são inquestionavelmente judaicos.
Tudo isso significa que o mundo aceita que os árabes palestinos apóiem consistentemente o lado errado em todas as guerras e que seus líderes "moderados" exijam até o dia de hoje a destruição demográfica de Israel, e que tenham um direito maior de ‘dignidade’ do que a nação judaica já faz em prol da segurança e à verdadeira dignidade.
As pessoas têm que começar a perceber que as exigências dos palestinos árabes não são as mesmas que os seus direitos, e que um estado árabe-palestino não pode e não deve ser definido de tal forma que negue ao Estado judeu e ao seu povo os seus legítimos direitos. A insistência não é a mesma que a realidade, mas o mundo tem confundido as duas coisas já por muito tempo.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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