O rabino Raphael Shammah, diretor-chefe do Ohr Israel College, foi um  dos reféns do avião sequestrado em Uganda por terríveis terroristas.  Junto com o rabino Shammah, estava também seu amigo,  Sr. Jacques Stern,  de São Paulo.
Os dois jovens — então com 17 anos de idade — embarcaram para o Brasil após um período de estudos em Israel. O Rabino Shammah conta que se lembra de ter insistido muito para trocar seu vôo original justamente para este vôo. Em um determinado momento, os terroristas já tendo anunciado o sequestro, o Rabino Shammah se lembrou de uma carteirinha da polícia voluntária de patrulhamento em Israel, que tinha no bolso. Pensou: “se me encontram com esta carteira, estou morto”; e decidiu tirar a película de plástico da carteira e engolir o papel de uma vez. Um dos sequestradores exclamou: "Que ninguém ouse tentar esconder seus documentos!" — o Rabino Shammah quase engasgou. De repente, ele escuta um dos sequestradores falando um palavrão em português. E disse: "Ah não, você é brasileiro também?" O sequestrador, com uma arma e uma granada na mão disse, “não sou, mas morei no Brasil e trabalhei no Brás por alguns anos e aprendi a falar português”, o rabino Shammah continuou: “mas para qu al time você torce?” o sequestrador disse: “Corinthians”, o rabino, para conquistar sua simpatia apesar de torcer para o Santos, respondeu “eu também!”, e começaram a falar de futebol. No meio do papo animado, o sequestrador se lembrou que ele era o sequestrador e o rabino o sequestrado. E disse: "Sente-se!!"
Os dois jovens — então com 17 anos de idade — embarcaram para o Brasil após um período de estudos em Israel. O Rabino Shammah conta que se lembra de ter insistido muito para trocar seu vôo original justamente para este vôo. Em um determinado momento, os terroristas já tendo anunciado o sequestro, o Rabino Shammah se lembrou de uma carteirinha da polícia voluntária de patrulhamento em Israel, que tinha no bolso. Pensou: “se me encontram com esta carteira, estou morto”; e decidiu tirar a película de plástico da carteira e engolir o papel de uma vez. Um dos sequestradores exclamou: "Que ninguém ouse tentar esconder seus documentos!" — o Rabino Shammah quase engasgou. De repente, ele escuta um dos sequestradores falando um palavrão em português. E disse: "Ah não, você é brasileiro também?" O sequestrador, com uma arma e uma granada na mão disse, “não sou, mas morei no Brasil e trabalhei no Brás por alguns anos e aprendi a falar português”, o rabino Shammah continuou: “mas para qu al time você torce?” o sequestrador disse: “Corinthians”, o rabino, para conquistar sua simpatia apesar de torcer para o Santos, respondeu “eu também!”, e começaram a falar de futebol. No meio do papo animado, o sequestrador se lembrou que ele era o sequestrador e o rabino o sequestrado. E disse: "Sente-se!!"
Quando já estavam no solo de Uganda,  separaram os reféns em dois grupos: Grupo 1) Israelenses e judeus  religiosos (mesmo  não sendo israelenses) - Grupo 2) não-israelenses. Os  não-israelenses que não eram religiosos foram liberados. Rabino Shammah  e seu amigo Jacques Stern ficaram com o grupo que continou refém. Após  alguns dias decidiram libertar algumas pessoas, e o sequestrador  “corinthiano” decidiu chamar o rabino Shammah dizendo: "Vou te  libertar,"  como uma forma de mostrar que ser corinthiano está acima de  tudo. O Rabino Shammah disse: "Perdão, mas eu não vou sem meu amigo  Jacques." O sequestrador disse: "Você é o último da lista de libertados,  tá louco? Já fiz de tudo para te libertar, ou vai só ou não vai." Ele  disse: "Fico então". No final, o sequestrador do Brás decidiu libertar  ambos — o Rabino Shammah e seu amigo Jacques Stern, que de lá foram para  Paris, onde deram uma entrevista emocionada à rádio Bandeirantes. Os  dois continua  m sendo grandes amigos até hoje.
Essa história me faz lembrar um fato ocorrido no Rio, quando sequestraram o pai do Romário. Romário foi na TV e disse que, se não devolvessem seu pai são e salvo, ele não jogaria pela seleção.
No dia seguinte, estava lá o pai do Romário, voltando de táxi do cativeiro, pago pelos criminosos. Imagina a briga entre os sequestradores/torcedores... Com certeza, algum deles não aceitou ser ele o causador da derrota do jogo que estava por vir. Além do mais, o que diriam seus familiares e amigos se soubessem que a seleção havia perdido o jogo por culpa de seu ato “egoísta”?!
Parece irônico, mas o futebol para muitos é mais que uma religião.
Essa história me faz lembrar um fato ocorrido no Rio, quando sequestraram o pai do Romário. Romário foi na TV e disse que, se não devolvessem seu pai são e salvo, ele não jogaria pela seleção.
No dia seguinte, estava lá o pai do Romário, voltando de táxi do cativeiro, pago pelos criminosos. Imagina a briga entre os sequestradores/torcedores... Com certeza, algum deles não aceitou ser ele o causador da derrota do jogo que estava por vir. Além do mais, o que diriam seus familiares e amigos se soubessem que a seleção havia perdido o jogo por culpa de seu ato “egoísta”?!
Parece irônico, mas o futebol para muitos é mais que uma religião.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica) 
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