23.12.10
WikiS**ts
Pode não parecer, mas sou contra toda essa bajulação sobre o portal WikiLeaks e seu editor, o australiano Julian Paul Assange, mesmo sendo estudante de Comunicação Social. A pergunta é: como um "zé" como eu pode ter acesso a informações do Pentágono, Kremlin, Casa Rosada, Itamaraty e outros palácios presidenciais? O mais engraçado é que existe uma foto de Assange com sua face grudada no The Guardian, o primeiro jornal comprado por seu compatriota, o mega-magnata das Comunicações Rupert Murdoch, dono da News Corporation, detentora da produtora cinematográfica Twentieth Century Fox. Será que tem alguma coisa a ver...?
Assange não fica longe de Paulo Maluf, José Sarney, José Genoíno e outros políticos safados que conhecemos em terras tupiniquins. Funciona desse jeito: "me dê alguns milhões e não publico essas informações." É assim essa "liberdade de imprensa" que falam desse cara e desse site nem um pouco confiável? Se fosse a liberdade de imprensa que conhecemos, ele publicaria tudo o que sabe sem saber de dinheiro, ou melhor, liberdade de imprensa sem extorsão ou estelionato (convenhamos, jogar supostas informações secretas e pessoas 'comprarem' esse tipo de idéia, pra mim é estelionato!).
Sim, Assange está cheio de querer ser. Não é justo uma pessoa como Chico Mendes morrer assassinado e um "maluquinho" desses aí, livre, leve e solto. Garanto que nem a Interpol gosta e confia no australiano, e nem a CIA, nem as falecidas KGB e Scotland Yard, e nem mesmo a nossa fuleira ABIN. Claro, todas essas estão atrás dele, e com razão. Segundo o que saiu nesse site, o otário, quer dizer, ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, disse que a Venezuela não assusta. Sabemos que não. E existiram pessoas que disseram que o Comandante Chávez iria revidar. Aonde? Com a Dilma eleita? Até ele vai querer um real do Bolsa-Família!
Seja lá o que for, quem gosta do homem e do site - como a Senhorita Start-Cohen, por exemplo, pode continuar a acreditar neles. Eu, bom, confio nas minhas tradicionais fontes: BBC, Reuters, El País, Clarín X, entre outros. Jornais como esses nunca precisaram, ou um dia irão precisar de um Assange e sua quadrilha. Viva a verdadeira liberdade de imprensa, aquela que combate monopólios, e não os ajude por trás, né, Mr. Assange?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário