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23.12.10

O Quarto Azul

Parece uma caixa, logo de início, não tem janelas.
Totalmente fechado.

Pode ser celeste.
Entre as paredes, não há distinção entre norte e leste.

Conforme o desespero aumenta,
O quarto se expande.
As lágrimas tocam o chão,
Formando fragmentos de oceano.

Não há nuvens,
Não há noite.
Raios, não existem ultra-violeta.
Mas sim tempestades intermináveis em pequenos copos.

Corredor ou prédio.
Nasce a dor do tédio.
Não há emoção.
Somente a companhia fria da solidão.

Ao abrir os olhos, surge uma Luz...

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