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14.9.10

70 Foi 10

A saga para a conversão continua. Vamos entrar para o terceiro ano de prática judaica. E é claro, muitas coisas, pra variar, aconteceram.

No início desse ano, que se encerrou no final da tarde da quarta-feira passada (08.09.10), estava trabalhando (e muito) onde minha mãe "reinou" por quase uma década, o PoupaTempo, posto Sé. Era terceirizado, não me aproveitava da máquina do Estado. Tinha problemas de disciplina e faltei em Yom Kippur. Resultado: a mãe ficou nove anos e meio, o filho, 45 dias.

Foi um intenso aprendizado. Um período de teshuvá (heb. arrependimento/retorno) intenso. Os dias foram se passando. Pensava que nunca poderia voltar ao Call Center. Pensava. Depois de uma "passagem relâmpago" pela United Cinemas Internacional - Shopping Anália Franco (e um autógrafo de Andreas Kisser), ingressei em uma das maiores empresas da área, a carioca Contax.


Lá, fiquei o maior tempo registrado em carteira até agora, três meses. Quando entrei para a empresa, ressurgiu o sonho de voltar a faculdade. Matriculei-me na UNIBAN, perto de onde trabalhava, nos Campos Elíseos/Barra Funda. Não gostei da região do campus, mudei de faculdade. Com o tempo, não gostava de nada, a não ser das matérias que estudava.


Tentei mudar de empresa para mudar de horário. Tentei, mas não deu certo. Ao menos, depois de mais um ano, conheci uma garota que viria a ser a minha namorada.


Foi Iyar, foi Sivan. Saio da Contax, não dei certo na SPCOM, anuncio minha desistência do curso de Publicidade & Propaganda na Faculdade das Américas. A Copa do Mundo vem, namoro uma Camila, a Copa passa, e namoro outra Camilla.


Em Tammuz, fui parar em Pinheiros (CSU CardSystem). Mal iniciou, meu namoro já estava em crise por problemas pessoais por parte de Hannah Start-Cohen (Camila Lima). Por e-mail, decidimos terminar. Não mais de 15 dias depois, estava namorando de novo e retornei para a minha ex-faculdade.


Sai Propaganda & Publicidade, entra Rádio e Televisão, sai FAM, entra UNIBAN, sai Hannah, entra Esther, e por aí foi. O ano acabou e tenho a certeza que, por mais que desviei, sempre andei no caminho de Hashem, que nunca deixou de olhar por mim e por todos. Nesse ano completo duas décadas de existência física e três anos de judaísmo (Kabbalah). Dúvidas vem e vão, a certeza, quando injetada, ela fica.


(Originalmente escrito em 29 de Elul de 5770 - 08 de Setembro de 2010)

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