A contagem do Ômer chegou a sua metade, e já estamos no final do luto. Na minha segunda contagem em três anos, reconheço que cada vez mais, esse período é difícil, não pelo luto em si, mas pelas circunstâncias do cotidiano. Em 5771, "o bicho tá pegando", literalmente. Nesse ano, decidi me juntar (de vez) a minha companheira, passando a morar com ela.
Sim, David Start-Cohen, quem sempre era solteiro, se casou de vez. Começou a correria. Logo depois, um programa de rádio na faculdade acabou com a minha calmaria. Esse programa de rádio, é o nosso trabalho de conclusão de curso em versão compacta, uma dor de cabeça.
Conseguimos gravar o programa, mas, a parte teórica, bagunçou o tempo de todos os integrantes do meu grupo, óbvio, a minha também. Saíndo mais tarde do serviço pra cobrir um ex-colega que foi dispensado, o cansaço aumentou absurdamente. Com isso, veio o presente: três picos de febre, um atrás do outro. Foi a segunda vez nesse ano, no curto intervalo de 4 meses, tempo que fiquei na VegaNet.
Me recuperei, e o meu trabalho teórico não saiu do .doc.
Justo na época da Contagem, a necessidade de morarmos em algo maior bate a nossa porta, e quando achamos uma casa, as coisas dificultam, típico da época. Agora, mais do que nunca, as orações devem ser aumentadas após Lag B'Omer, ou seja, esse domingo.
E, daqui a menos de 30 dias, eu completo duas décadas. Será que a Contagem desse ano é só uma prévia do que pode acontecer, do, então, fim da adolescência?
A caminho de Shavuot. Vivendo um dia de cada vez. Shabat Shalom!
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