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29.5.11

Bate-Bola Rápido (Daniela Kresch Entrevista Fábio Drukier)

O desenhista industrial Fábio Drukier, de 24 anos, é o entrevistado da semana nesta série de entrevistas com participantes do MASA, que oferece bolsas para jovens queiram passar de cinco a dez meses em Israel, estudando, trabalhando ou viajando pelo país. Desde 2005, mais de 1.250 jovens já conheceram Israel através da instituição.

O paulista Flávio passou dez meses em Israel em 2006 pelo programa Shnat Achshará – que há cinco anos também é financiado pelo MASA. Começou a estadia no Kibutz Hatzerim, no Sul de Israel, depois passou um tempo em Beer Sheva para finalmente estudar no Machon Le-Madrichim (Instituto de Liderança), em Jerusalém.

1) Por quê você decidiu viajar para Israel?
Desde pequeno, sempre frequentei tnuot noar (movimentos juvenis), onde discutia a realidade de Israel, além de ter estudado em colágio judaico. Meus pais também sempre apoiaram essa minha vontade de conhecer o país. Achei que era importante para a minha vida.

2) Por quê escolheu um programa ligado ao MASA?

O Shnat Achshará é ligado ao MASA desde 2006.

3) Do que você mais gostou, em Israel?

De respirar Judaísmo. As aulas são todas em hebraico, o país comemora todas as festas judaicas... Tudo o que, no Brasil, eu tenho que me esforçar para fazer, em Israel é mais fácil.

4) O que mais estranhou?

Me assustou ver coisas qe eu não esperava, como questões sócio-econômicas. Vi pobreza, prostituição, diferença de classes, discriminação a minorias como etíopes, russos, árabes... Achei que esse tipo de coisa demoraria mais a chegar a Israel, um país tão jovem.

5) Qual foi o ponto alto do programa?

Foi estudar no Machon Le-Madrichim. As aulas eram fantásticas, os professoes eram excelentes e as viagens, muito legais.

6) O que poderia ser melhorado?

Faltou estarmos mais inserido na realidade israelenses, no cotidiano do país. Se tivéssemos feito ulpan num centro urbano e não num kibutz, seria melhor. Ficamos muito ilhados em nós mesmos. Tivemos pouco contato com o resto da sociedade. 

7) Qual a maior lição da experiência?

Foi uma oportunidade de conhecer mais os meus limites, de me conhecer melhor, de conhecer e respeitar os outros. Além disso, como judeu, ter morado em Israel faz muita diferença. Agora, me importo mais com o que acontece lá e meus laços com o judaísmo estão mais apertados. Quando voltei, passei a fazer trabalho voluntário na comunidade.

8) O que você diria para quem pretende visitar o país?

Diria para  não deixar essa oportunidade passar. Por muito tempo o povo judeu sonhou em ter uma terra. Agora tem e isso faz muita diferença. É importante vivenciar o país, ouvir o hebraico... Essas pequenas coisas ficam para o resto da vida.

(Fonte: Notícias da Rua Judaica)

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