A Kabbalah nos ensina que toda destruição—incluindo a  guerra  e a violência física, bem como todas as formas de desastres  naturais—ocorrem  por um motivo: ódio humano contra o nosso semelhante.   Se temos ódio ou animosidade uns contra os  outros, trazemos destruição  para nossas almas e para o mundo em geral. 
O que isso significa é que  muito embora muitos  de nós desejemos mudar o mundo, primeiro temos que  mudar a nós mesmos.
Meu pai, o Rav Berg, disse uma vez: “Se não  somos  capazes de viver em paz uns com os outros, por que achamos que é  possível  promover a paz entre árabes e israelenses?”
Acho que o desafio que meu pai nos apresenta é  claro: para  que a situação no Oriente Médio mude algum dia, precisamos  intensificar nossos  esforços para tratar as pessoas com dignidade.    Significa que precisamos encontrar uma forma de amar a pessoa que está   sentada ao nosso lado, mesmo que ela seja um caos. 
Significa sorrir  para a senhora que nos dá  uma cortada, ao invés de xingá-la.    Significa que se não tivermos nada gentil para dizer, então que não   digamos absolutamente nada.
Sei que essa parece uma mensagem um tanto  forte, mas  temos que lembrar que conflito e guerra entre nações se  inicia com atrito e  desunião entre indivíduos.  Uma nação em  guerra é  simplesmente o efeito de uma escuridão espiritual nascida da   intolerância entre os indivíduos que formam aquela nação. Enquanto dois  irmãos encontrarem  motivo para desrespeitar um ao outro, e dois amigos  acharem meios de errar um  com o outro, então duas nações inventarão  razões para se envolver em uma  batalha sangrenta.        
Como o Rav Ashlag—o maior kabalista do século passado—escreve  em seu livro The Wisdom of Truth, bit.ly/fWemlM página 243:
A paz começa com o indivíduo no espelho. A paz é mantida quando esse indivíduo estende a tolerância ao seu semelhante.
Mantenha uma boa relação com todos. O mundo depende disso.
           Tudo de bom,  
Yehuda
Yehuda
 
 
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