JUDITE ORENSZTAJN
A carioca Judite Orensztajn, de 65 anos, mãe de quatro filmes e avó de seis netos, vive há 32 anos em Israel. Judite é aposentada, mas não para quieta. Faz traduções e dá aulas de português quando pinta a oportunidade. A moradora de Jerusalém é a entrevistada desta semana na série de entrevistas com brasileiros que optaram por viver no país.
1) Judite, quando você veio morar em Israel?
Em 1978, já casada e com 4 filhos. Meu caçula tinha 1 ano e 4 meses quando chegamos, com 24 volumes de bagagem.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Primeiro, porque sou maluca. Segundo, por sionismo. Meu marido veio também por dois motivo: porque ficou com medo da assimilação da filha de 13 anos e porque eu fiz a cabeça dele. Comecei a falar sobre aliá com ele na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Demorou 11 anos, mas consegui trazê-lo.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
De um bocado de coisas. Da informalidade, da solidariedade... Da pouca distância social que tem aqui. Da espontaneidade, da ausência de cerimônia. Aqui não tem “senhor”, “doutor”, “excelência”. São todos “você”.
4) Do que menos você gosta?
Do chamsin (ventos quentes e empoeirados). Do sistema de transporte público, que pode melhorar muito. E do fato de a gente vive em guerra com os vizinhos.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
Da reserva de Tel Dan (no Norte do país). Todo aquele verde e rios... É um sonho. Mas o primeiro lugar que me apaixonou em Israel foi Ein Guedi (às margens do Mar Morto). Tenho uma relação sentimental com esse lugar.
6) Qual é o lugar menos agradável?
1) Judite, quando você veio morar em Israel?
Em 1978, já casada e com 4 filhos. Meu caçula tinha 1 ano e 4 meses quando chegamos, com 24 volumes de bagagem.
2) Por quê você optou em morar em Israel?
Primeiro, porque sou maluca. Segundo, por sionismo. Meu marido veio também por dois motivo: porque ficou com medo da assimilação da filha de 13 anos e porque eu fiz a cabeça dele. Comecei a falar sobre aliá com ele na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Demorou 11 anos, mas consegui trazê-lo.
3) Do que você mais gosta, em Israel?
De um bocado de coisas. Da informalidade, da solidariedade... Da pouca distância social que tem aqui. Da espontaneidade, da ausência de cerimônia. Aqui não tem “senhor”, “doutor”, “excelência”. São todos “você”.
4) Do que menos você gosta?
Do chamsin (ventos quentes e empoeirados). Do sistema de transporte público, que pode melhorar muito. E do fato de a gente vive em guerra com os vizinhos.
5) Qual é o lugar mais agradável do país, na sua opinião?
Da reserva de Tel Dan (no Norte do país). Todo aquele verde e rios... É um sonho. Mas o primeiro lugar que me apaixonou em Israel foi Ein Guedi (às margens do Mar Morto). Tenho uma relação sentimental com esse lugar.
6) Qual é o lugar menos agradável?
Não gosto do deserto, de modo geral.
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
7) Qual é a palavra em hebraico que você mais gosta?
Gosto da língua toda. Hebraico é espetacular, é tão lógico. Quanto você entende a lógica da língua, é bem mais fácil aprendê-la. A língua também é muito básica, muito concisa. Diz-se muito em poucas palavras.
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
Não tem não. Talvez o uso errado, pelos mais jovens, da palavra “Kehilu” (algo como “quer dizer” ou “como se”). Eles usam a palavra o tempo todo no meio de frases e ela perde o sentido.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
8) Qual é a palavra em hebraico que você menos gosta?
Não tem não. Talvez o uso errado, pelos mais jovens, da palavra “Kehilu” (algo como “quer dizer” ou “como se”). Eles usam a palavra o tempo todo no meio de frases e ela perde o sentido.
9) Que comida israelense é a mais saborosa?
Saladas. Na verdade, acho que não existe nada no mundo igual a um café da manhã num bom hotel israelense. Servem 50 mil tipos de omeletes, milhões de saladas, queijos, arenque, azeitonas, frutas, bolos, pães...
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
10) O que você diria para quem pensa em fazer aliá?
Venha se seu problema é identidade judaica. Se está procurando solução para isso, aqui é o lugar certo. Mas, se está procurando solução para problemas pessoais ou econômicos, fique onde está.
(Fonte: Notícias da Rua Judaica)
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