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17.1.10

Ajude um Irmão

Todos nós temos pessoas em nossas vidas que se encontram em situações de desespero. Elas podem estar passando por dificuldades financeiras, emocionais ou espirituais. E enquanto pessoas em um caminho espiritual, nós rezamos por nossos amigos e parentes, meditamos neles e enviamos Luz a eles. Podemos até compartilhar com eles as percepções e sabedorias que nos inspiraram e nos ajudaram a progredir durante épocas difíceis. Nós pedimos por um milagre.

Quando o milagre não acontece, quanta responsabilidade nós assumimos? Será que não criamos o milagre para eles ou será que eles não merecem o milagre? Nós assumimos responsabilidade ou aceitamos que o Criador tem um plano maior?

Uma coisa que aprendi com meu pai e professor, Rav Berg, é que há sempre responsabilidade a ser assumida. O Rav não medita apenas sobre as pessoas que ele conhece e ama. Lembro que durante a Guerra do Golfo, quando o primeiro míssil scud foi lançado contra Israel, o Rav ficou muito chateado. Na mente do Rav, aquilo era evitável. E o Rav assumiu responsabilidade pelo fato de que aquilo poderia ter sido evitado.

O engraçado é que quando alguma coisa boa acontece, nós estamos sempre dispostos a receber o crédito. Nós recebemos crédito demais quando acontecem coisas boas e assumimos muito pouca responsabilidade quando alguma coisa ruim acontece. Quando aconteciam milagres, os grandes kabbalistas ao longo da história não assumiam todo o crédito. Geralmente faziam exatamente o oposto.

Quando um amigo ou um parente vive um milagre – eles seguiram nosso conselho e alguma coisa boa aconteceu – uma parte nossa sente satisfação pessoal. Assumimos grande crédito pelo ocorrido, mas quando as coisas não vão bem nós não assumimos suficientemente o ônus.

Não sabemos quando um portão está realmente trancado para alguém. Não sabemos o que eles fizeram na última vida. Não conhecemos sua vida passada. Não sabemos de onde estão vindo quando chegam a nós com sua bagagem. Não sabemos qual é o tamanho da bagagem, o quanto fizeram nesta vida nem nas vidas passadas. Às vezes os portões estão trancados e às vezes eles estão abertos, mas bloqueados por alguma razão.

Esta semana, assuma mais responsabilidade. Pergunte-se o que mais você pode fazer. E quando as coisas correrem bem, receba menos crédito. É provável que os portões já estivessem abertos. E quando não estiverem, nós temos as ferramentas para abri-los: O Zohar, os 72 Nomes e mais, inclusive o meu novo favorito, Dialing God (Discando Deus).

Não estou dizendo que devemos nos martirizar quando alguma coisa não dá certo. Mas significa que precisamos assumir um pouco mais de responsabilidade por aqueles próximos a nós

Tudo de bom,

Rabino Yehuda Berg

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