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10.4.11

Liberdade de Opinião (Deborah Colker)

DEBORAH COLKER

Deborah Colker, nascida no Rio de Janeiro, é bailarina e coreógrafa. Seu ballet, marcado pela diversidade e inquietação – como ela mesma caracteriza – é mundialmente aclamado pela crítica. Cursou psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano durante dez anos. A partir de 1980, Deborah passou a dançar, coreografar e dar aulas no grupo "Coringa". 

Mas foi em 1984, quando convidada para coreografar os movimentos da peça “A Irresistível Aventura”, com direção de Domingos de Oliveira, que Deborah deu início ao que seria a vertente mais importante de sua carreira: a direção de movimento (expressão que hoje define bem seu trabalho).

Dez anos depois, em 1994, criou a Cia de Dança Deborah Colker. Alguns de seus trabalhos foram Nó, Casa, Rota, 4x4, Cruel e, mais recentemente, Dínamo.

Deborah criou e dirigiu o novo espetáculo do Cirque Du Soleil, Ovo, em 2009. Foi a primeira mulher a dirigir um show deste renomado Cirque. Neste mesmo ano, figurou na lista dos 100 brasileiros mais influentes, segundo a Revista Época.

 PERGUNTAS:

1) O que fez de mais importante em sua vida? 
Meus filhos Clara e Miguel, meu neto Theo e minha Companhia de dança.

2) O que lamenta não ter feito, ou ainda deseja fazer, de importante?
Desejo descobrir a cura de doenças terríveis que nos afligem. Sei que essas descobertas estão perto.

3) Diante da multiplicidade de disputas e conflitos étnicos e raciais se generalizando em todo mundo,você acha que a Humanidade caminha para tempos sombrios?
Acredito que não. A inteligência e o conhecimento são os grandes parceiros da humanidade e a ignorância é o inimigo. Quando percebermos os valores fundamentais da vida e os perseguirmos, sem nos distrairmos com os falsos valores, estaremos no foco certo da razão e do conhecimento.

4) Você concorda com o balizamento estatal ou religioso nas opções e preferências pessoais de cada individuo, incluindo a comunicação, opção sexual, vestimenta, fumo e bebida?
Pra mim é importante que as leis sejam feitas para preservar o indivíduo e as suas opções, e não para cercear o direito ao livre arbítrio, seja ele sexual ou político. Acredito na democracia e num mundo livre de preconceitos.

5) Qual seria a sua reação caso tivesse tolhido seu direito de opinar, consumir e de se expressar?
Acredito que minha reação seria fúria ou então encontraria uma estratégia silenciosa para jamais perder meu livre arbítrio.  

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