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14.11.10

Boris Ber, Presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo

Fale um pouco sobre sua trajetória na Comunidade Judaica.

Desde muito jovem, participei do Grêmio Estudantil do Renascença, organizando torneios inter escolares, macabíadas, eventos e viagens. Mais tarde, o meu primeiro trabalho oficial pela comunidade foi no Bialik, onde aceitei o convite para ser Diretor Administrativo e Financeiro da escola, que posteriormente viria a presidir.

Hoje, participo de vários conselhos de entidades como: A Hebraica, Chevra Kadisha, Unibes, Colégio Bialik (Presidente do Conselho) e o Hospital Israelita Albert Einstein. Trabalhei também como Diretor Conselheiro da Sinagoga Beit Chabad do Itaim e enquanto Vice-Presidente da FISESP, fui responsável pelo Élo Vaad a Chinuch durante a gestão Jayme Blay.


Boris Ber em discurso pela Comunidade.

Quais são suas maiores realizações para a Comunidade?

Como Presidente do Bialik, tive a oportunidade de equilibrar as contas do colégio, profissionalizar ainda mais a gestão da entidade e ainda contar com uma equipe fantástica, o que facilitou muito todo este trabalho. Entre as realizações, destacaria também, a renovação de lideranças, temos na FISESP um grupo jovem e bastante disposto a trabalhar pela comunidade. Outras contribuições que considero importantes são a implantação da reforma estatutária e a profissionalização da Federação.

Quais os maiores desafios destas realizações?


Preocupações e desafios não nos faltam. Todos os dias aparecem assuntos comunitários importantes. A Federação deve se focar, entre outras coisas, na juventude, política, pequenas comunidades, segurança comunitária e representação política.  Nossa meta também é nos engajarmos cada vez mais em assuntos importantes, pois as manifestações que realizamos - e olha que não foram poucas - ainda não são suficientes. Existem ainda entidades que precisam de ajuda e de trabalho e não são lembradas, julgo necessária uma melhor percepção e ação perante aos desafios comunitários.

Quais são as motivações que o levam a trabalhar pela comunidade hoje?


A vontade de fazer, de mudar e incentivar. Apresentar os problemas e encontrar soluções. Temos grupos de trabalho importantes na FISESP, onde se discutem o que devemos fazer, acolhendo todas as linhas religiosas e de pensamentos.

Qual mensagem o senhor deixaria para os jovens ou para aqueles que desejam realizar um trabalho pela Comunidade?


Como mensagem, digo aos jovens que não esperem, comecem a trabalhar hoje pela comunidade, pensem em seus filhos e netos, tracem o que desejam para seu futuro. Se queremos ter sinagogas, então, precisamos preservá-las, se desejamos uma escola judaica com muita qualidade, temos de apoiá-la desde já, se precisamos manter um clube, devemos nos envolver com suas necessidades. As gerações anteriores construíram toda uma estrutura para a comunidade, cabe a nós mantermos, ampliarmos e melhorarmos esta valiosa herança. Minha mensagem é: não esperem! Estamos com projeto de cursos de liderança para jovens, de capacitação, procurem-nos e teremos imenso prazer em conversar.

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