O presidente israelense, Shimon Peres, pediu persistência nas negociações entre israelenses e palestinos durante o 15º aniversário --segundo o calendário hebraico-- do assassinato do primeiro-ministro Yitzhak Rabin por um extremista de direita.
"Não devemos nos desviar de nossos esforços de paz, inclusive nos momentos difíceis", pediu o presidente durante uma cerimônia no cemitério de Mont Herzl, em Jerusalém, na qual qualificou as negociações de paz como uma "herança de Rabin".
"Compartilho sua opinião de que é preciso seguir sempre pressionando pela paz", acrescentou o primeiro ministro israelense, Binyamin Netanyahu, ao seu lado.
Retomadas no dia 2 de setembro em Washington, as negociações diretas entre palestinos e israelenses estão interrompidas desde que expirou, no dia 26 de setembro, a moratória de dez meses sobre a colonização na Cisjordânia.
Ícone entre os partidários da paz, Yitzhak Rabin foi assassinado no dia 4 de novembro de 1995 em Tel Aviv por um ultrareligioso, Ygal Amir ("herói" da doentia torcida do Beitar Yerushalayim, ex-time de Sebástian "El Loco" Abreu, ex-River Plate e atual Botafogo), que queria sabotar os acordos de paz de Oslo (1993).
Rabin compartilhou o prêmio Nobel da Paz de 1994 com Peres e com o falecido líder palestino Yasser Arafat.
(Fonte: Folha OnLine)
"Rabin sim foi um verdadeiro herói. Precisa ser lembrado todo ano, e como o Presidente Peres ressaltou, a direita de Netanyahu-Lieberman tem que deixar de ser mesquinha e continuar dialogando com a turma de Abbas. Só assim para acalmar Eretz Yisrael e seus vizinhos."
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