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3.6.10

Tzahal Vs. Flotilha de Fanfarrões

Muito óbvio que tomei um susto quando ouvi falar que Israel detonou um barco próximo á Faixa de Gaza. E, logo, advinhem o quê? Fui criticado logo de cara pela Dona Marilda! Sem saber muito o que era, já tava logo "descendo a lenha" no Netanyahu (Primeiro-Ministro) e no Lieberman (Chanceler), cujo governo sou opositor, mesmo de longe.

O susto foi maior quando soube que uma brasileira estava envolvida entre os presos pela Tzahal. "Putz, agora lascou!" - pensei. O Presidente Lula foi á Israel fechar uma bagatella de acordos e mais tarde, apertou as mãos daquele safado do Ahmadinejad (pelo menos ele sossegou um bocado!). E acontece isso. Crise diplomática á vista.


As Nações Unidas, e toda a Comunidade Internacional tá condenando Israel. De lei isso aí. Porém, na terça última, o Embaixador Giora Becher explicou na Folha passo-a-passo do ocorrido nesse início de semana. Primeiro: os tripulantes estavam fortemente armados, enquanto os soldados israelenses estavam com armas de Paintball, daquelas que até meu sobrinho Gabriel de 4 anos, se deixar, maneja bem. Segundo: o povão tava gritando "intifada" (revolta palestina contra Israel). Quem são eles para gritar esse tipo de coisa? Terceiro: Os coordenadores da flotilha têm ligações comprovadas com a Al Qaeda, principalmente o seu Huwaida Arraf. Que beleza!

Ação humanitária? No raio que o parta! Eles queriam atacar o bloqueio imposto pela marinha israelense na Faixa de Gaza, o conceito de tzedacá (caridade) passou bem longe do principal objetivo desses vagabundos. Foi proposto de, já que eles iriam - supostamente - levar alimentos ao povo de Gaza, levar também mantimentos e vestuário para o "eterno" refém, Gilad Shalit, cabo de exército israelense sequestrado por forças terroristas no começo da década. Essa proposta ainda era da Cruz Vermelha, e eles nem deram corda.

No final, conseguiram holofotes. De uma maneira deveras vergonhosa. Também luto, não só pela libertação palestina, como defendo a unificação de Israel e Palestina. Se quiser protestar, usem os meios de comunicação e não navios! Quero mesmo uma investigação informal, como pede as Nações Unidas, que não seja liderada por Israel, como propôs a Secretária Clinton, pra ver o que realmente aconteceu, o que levou esses fanfarrões a fazer isso e porquê a Tzahal reagiu de tal forma.

Seja lá o que for, defendo Israel. É o país onde quero me casar, estudar e realizar minha conversão ao judaísmo, desejada há dois anos e meio, praticamente. Deixar bem claro que faço oposição de esquerda frente ao governo Netanyahu-Lieberman, esses dois afundam Israel na direita, contorcendo os ideais de Ben-Gurion e Meir, que socialistas, levantaram essa nação há mais de 60 anos.

Porém, é fato, as vidas tiradas nesse ocorrido, Hashem não vai trazer de volta. Isso que é chato...

Ah, e um aviso para a senhorita Iara Lee: Querer fazer um filme sobre vergonha alheia tu num quer né? Usar tua cidadania estadunidense pra fazer palhaçada pra voltar deportada pro Brasil, êta coisa linda! Espero que os americanos também tirem sua cidadania pra largar a mão de ser trouxa! E graças a ti, senhorita Lee, o Brasil tá de "cara virada" pra Israel, depois de uma visita histórica de nosso Presidente. Vem aqui, vem pro Aricanduva gritar "intifada" pra ver! Mando uns camaradas da Mossad te dar um salve! Um salve! É isso que a senhorita merece, um salve beeeeem dado!

Que sejam concluídas as investigações. E que libertem Shalit!

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